Hoje na Economia 21/05/2013

Edição 791

21/05/2013

Mercados mostram ligeiras flutuações no dia de hoje, com leve tendência de baixa. Diante de uma agenda econômica relativamente fraca, investidores preferem realizar parte dos ganhos recentes.

Nos Estados Unidos, os índices futuros do S&P e D&J registram queda de 0,07% e 0,04%, respectivamente, nesta manhã. Preserva-se a força para amanhã, quando Bernanke discursará no Congresso americano sobre as perspectivas econômicas, ao mesmo tempo em que se conhecerá a ata da última reunião do Fomc. O dólar segue em alta frente às principais moedas, impulsionado pelas apostas na retirada dos estímulos monetários ainda este ano. O dólar index registra alta de 0,34%, no momento, enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos situa-se em 1,954% ao ano.

Na Europa, mercados caminham para fechar no vermelho novamente. O índice STOXX600 apura perda de 0,42% nesta manhã. Em Londres, o índice FTSE100 opera em torno da estabilidade, enquanto o CAC40 de Paris recua 0,48% e o DAX30 de Frankfurt perde 0,37%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,2860, contra US$ 1,2883 observado na tarde de ontem.

Os mercados asiáticos fecharam em direções divergentes. Na China, a bolsa de Xangai fechou em alta de 0,22%, estimuladas pelas expectativas de anúncio pelo governo de novas medidas para a urbanização das cidades, política considerada prioritária no plano de reformas econômicas dos novos dirigentes chineses. Em Hong Kong, bolsa local fechou em queda de 0,54%, em função da forte queda das ações do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC). Em Tókio, após uma abertura em baixa, o Nikkei fechou o dia com valorização de 0,13%, devido a valorização do dólar ocorrida ao longo da sessão, levando os papeis de exportadoras a superarem a realização de lucros. O iene é negociado a ¥ 102,71/US$ nesta manhã, contra ¥ 102,25 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 96,47/barril, com queda de 0,25%, enquanto as demais commodities operam em ligeira baixa, refletindo recuo de 0,55% nas cotações das agrícolas e -0,45% nos metais preciosos.

Na agenda doméstica, o foco de hoje está centrado no mercado de renda fixa, onde investidores aguardarão o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, às 15hs na Câmara dos Deputados, para fechar aposta em um aperto mais forte da Selic na reunião do Copom da semana que vem. Apreciação do dólar no mercado internacional e fracos fluxos diários de divisas devem manter o real pressionado, no dia de hoje. Perspectivas não são favoráveis para a Bovespa. Sem direcional doméstico definido, deverá acompanhar a trajetória de baixa que prevalece nos mercados internacionais, nesta manhã.

Superintendência de Economia
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