Hoje na Economia – 21/05/2021

Hoje na Economia – 21/05/2021

Mercados financeiros terminam a semana em sua maioria em alta, reagindo a dados melhores de atividade.

Na Ásia, o índice regional MSCI Asia Pacific subiu 0,4%, com avanços de 0,78% no índice Nikkei225 do Japão, 1,97% no SENSEX da Índia, e 0,03% no Hang Seng de Hong Kong. Por outro lado, houve recuos de -0,58% no índice composto de Xangai e -0,19% no KOSPI de Seul. Uma notícia que ajudou a elevar a bolsa japonesa foi a aprovação de duas vacinas contra Covid-19 no país. A inflação ao consumidor no Japão foi divulgada e ficou abaixo do esperado e do mês anterior, recuando de -0,2% A/A para -0,4% A/A no índice cheio e de +0,3% A/A para –0,2% A/A no núcleo entre março e abril. A expectativa era de -0,5% A/A para o índice cheio e -0,1% A/A para o núcleo. O iene está se valorizando diante do dólar, +0,10%, cotado a ¥/US$ 108,67.

Na Europa a maior parte das bolsas sobe no momento, com altas de 0,49% no índice pan-europeu STOXX600, 0,52% no CAC40 de Paris e 0,25% no DAX de Frankfurt. Por outro lado, há queda de -0,03% no FTSE100 de Londres. O euro está se apreciando diante do dólar, +0,07%, cotado a US$/€ 1,2236. OS dados de atividade surpreenderam para cima na Europa. As prévias dos índices de gerentes de compras mostram ritmo de crescimento forte na margem, em especial no setor de serviços. Na Zona do Euro houve surpresa para cima tanto na manufatura (62,8 contra 62,5) quanto nos serviços (55,1 contra 52,5), mas o primeiro teve pequena queda em relação ao mês anterior (62,9) enquanto o segundo acelerou a alta (50,5). No Reino Unido, a prévia do PMI ficou acima do esperado na manufatura (66,1 contra 60,8), mas não nos serviços (61,8 contra 62,2), mas ainda está em patamar bem elevado. As vendas no varejo de abril, por sua vez, tiveram o dobro do crescimento projetado, com 9,2% M/M no índice cheio e 9,0% M/M no núcleo (as expectativas eram de 4,5% e 4,4%, respectivamente).

Nos EUA, os índices futuros de bolsas sobem pela manhã: 0,32% no Dow Jones e no S&P500 e 0,28% no NASDAQ, levando a variação semanal para próximo da estabilidade. O dólar está perdendo valor diante de outras moedas, com queda de -0,16% no DXY. Os juros futuros sobem, com o yield da Treasury de 10 anos a 1,63% a.a., uma alta de 1 pb. É esperado que as prévias dos PMIs nos EUA diminuam na margem, mas ainda fiquem em patamar bem elevado, acima de 60, com o índice de manufatura caindo de 60,5 para 60,2 e o de serviços de 64,7 para 64,4. Dados de vendas de casas usadas referentes a abril também sairão, com expectativa de alta de 1,0% M/M na margem.

Os preços de commodities operam sem direção única hoje. O índice geral da Bloomberg tem alta de 0,13%, com avanços de 1,71% no petróleo tipo WTI, cotado a US$ 63/barril e 0,46% no cobre. Por outro lado, as outras commodities caem: -1,10% ferro, -1,01% níquel, -0,90% soja, -1,05% milho e -0,48% trigo.

No Brasil, hoje não sai nenhum dado econômico importante. Ontem a arrecadação federal de abril ficou bem acima das expectativas (R$ 156,8 bi contra mediana de projeções de R$ 141,3 bi), alimentando as apostas de maior crescimento da economia. Hoje a bolsa brasileira deve ter alta e o real deve se valorizar diante de outras moedas, acompanhando o exterior. Os juros futuros podem ter mais um dia de alta, sem notícias importantes, mas consolidando a visão de mercado de maior crescimento da economia.

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