Hoje na Economia 21/07/2015

Hoje na Economia 21/07/2015

Edição 1319

21/07/2015

Mercados financeiros ao redor do mundo seguem operando em sua maioria em alta, com diminuição das tensões recentes na Grécia e na China. A forte valorização do dólar e queda de preços de commodities vista ontem está tendo uma pequena reversão hoje. A agenda de dados econômicos é basicamente nula no dia de hoje, com mais atenção sendo dada a resultados corporativos.

Na Ásia, as bolsas fecharam em sua maioria em alta, com o índice MSCI Ásia Pacífico subindo 0,5%. A valorização do dólar ontem, junto com a queda de preços de commodities (em especial petróleo) fizeram as ações de diversas empresas asiáticas subirem, em especial no Japão. O índice Nikkei225 de Tóquio avançou 0,93%, com o iene se depreciando 0,07%, cotado a ¥/US$ 124,35. A bolsa de Xangai, na China, subiu 0,64%, com ações de 543 empresas ainda sendo proibidas de serem negociadas (cerca de 19% do índice), contra 576 na segunda-feira. Lentamente o mercado financeiro chinês vai melhorando.

Na Europa, as bolsas sobem levemente, ainda reagindo à menor chance de a Grécia sair da Zona do Euro, mas também não subindo muito devido a resultados corporativos abaixo do esperado. O índice FTSE100 de Londres sobe 0,11%, o CAC40 de Paris avança 0,16% enquanto o DAX de Frankfurt sobe 0,07%. O euro está se apreciando levemente hoje, após ter se depreciado nas duas últimas semanas, agora ganhando 0,33% contra o dólar e cotado a US$/€ 1,0861.

Nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P500 está basicamente estável. O dólar está recuando levemente diante das principais moedas do mundo (em especial euro), após ter se valorizado bastante ontem. As taxas de juros futuros de 10 anos estão subindo levemente, agora a 2,37% a.a., com aumento de apostas de que o Fed pode subir juros na reunião de setembro.

Os preços de commodities operam em ligeira alta no dia de hoje, com o índice UBS/Bloomberg subindo 0,24%. Ainda há queda nas commodities de metais preciosos e as commodities de energia estão estáveis após a forte queda de ontem, mas há um pequeno avanço nas commodities agrícolas e metálicas. O petróleo tipo WTI está estável, com preço a US$ 50,15/barril.

No Brasil, a fala de ontem do membro do COPOM, Tony Volpon, reiterando que acha que é possível chegar a um IPCA na meta no ano que vem (4,5%), novamente falando sobre quebras estruturais de coeficientes de inércia e sobre efeitos que ainda serão sentidos de política monetária e fiscal, pode fazer os juros futuros recuarem de novo. O real deve se valorizar levemente hoje diante do dólar, com a diminuição da força da moeda americana no mercado internacional e a estabilização nos preços das commodities. A bolsa brasileira também pode ter uma pequena recuperação, baseada na estabilização dos preços de commodities.

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