Hoje na Economia 21/09/2017

Hoje na Economia 21/09/2017

Edição 1856

24/09/2017

O dólar americano sustenta os ganhos frente às principais moedas e os yields pagos pelo bonds europeus seguem as altas das treasuries americanas, enquanto o investidor absorve os planos do Fed de implementar, em paralelo, a continuidade da alta dos juros e a redução do seu balanço, ao longo dos próximos meses.

Nesta manhã, o índice DXY mostra fracas oscilações, após ter subido ontem mais de 0,7% depois de o Fed anunciar que deve começar o ajuste de seu balanço em outubro e de reforçar o cenário de mais uma alta dos fed funds ainda neste ano. O iene recuou para o menor patamar dos últimos dois meses, sendo cotado a 112,40 ienes por dólar, contra 112,33 de ontem à tarde. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos chegou a se aproximar a 2,30% ontem à tarde, se acomodando em 2,268%, nível em que se encontra nesta manhã. Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em queda: Dow Jones -0,05%; S&P 500 -0,06%; Nasdaq -0,10%.

Na Ásia, mercados de ações não encontraram um denominador comum, fechando em direções distintas, após as decisões de política monetária do Fed e do Banco do Japão (BoJ). No Japão, o BoJ manteve inalteradas as condições da política monetária. Manteve a meta de rendimento dos bônus de 10 anos em torno de zero e a taxa de depósito em -0,1%. As compras anuais de bônus governamentais permanecerão em cerca de 80 trilhões de ienes (US$ 713 bilhões). O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com ganho modesto de 0,18%, depois de chegar a avançar 0,80% durante o pregão. Na China, o índice Xangai Composto fechou com queda de 0,24%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda marginal (-0,06%).

Os investidores europeus tocam os negócios, nesta manhã, absorvendo as decisões de política monetária das principais economias do globo, enquanto aguarda o discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que poderá dar indicações sobre os rumos da política monetária na zona do euro. O índice de ações STOXX600 subia 0,23%, impulsionado principalmente pelo setor bancário. Demais praças também operavam no azul, nesta manhã: Londres +0,05%; Paris +0,54%; Frankfurt +0,29%. O euro troca de mãos a US$ 1,1916, subindo em relação à US$ 1,1892 do final da tarde de ontem.

No mercado futuro de petróleo, o contrato do produto tipo WTI, para entrega em novembro, é negociado a US$ 50,45/barril, com queda de 0,47%, no momento. Os investidores cautelosos realizam lucros, enquanto aguardam pela reunião da Opep e dos grandes produtores, que ocorre amanhã, devendo avaliar o atual pacto de redução na oferta da commodity.

No mercado doméstico, as atenções estarão voltadas para o Relatório de Inflação Trimestral, que será divulgado às 8hs pelo Banco Central. Às 11hs, o diretor Carlos Viana comenta o relatório com a imprensa. As 9hs, o IBGE divulga o IPCA-15 de setembro, que deverá registrar alta de 0,13% no mês e 2,59% em 12 meses, segundo o consenso do mercado.

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