Hoje na Economia: 21/09/2022

Economia Internacional

Nos EUA, os dados de housing divulgados ontem não alteraram a visão de que a tendência do mercado imobiliário americano segue sendo de piora. O início de novas construções avançou 12,2% M/M, bastante acima da expectativa de alta de 0,2% M/M, corrigindo a queda de 9,6% M/M observada no dado anterior. A concessão de licenças para novas construções, em contrapartida, intensificou a queda do mês anterior (-1,3% M/M) e contraiu 10% M/M em agosto. Em nível, as duas séries convergiram, já que eram 1,446 milhão e 1,674 milhão em julho, respectivamente, e ficaram em 1,575 milhão e 1,517 milhão neste mês.

Para hoje, a agenda global tende a ser mais restrita em termos de indicadores, contando apenas com a divulgação dos dados de vendas de casas existentes nos EUA. O destaque é a reunião do FOMC, para a qual se espera uma alta de 75 pb no intervalo das taxas das fed fund. No noticiário geopolítico, o foco deve permanecer sobre a deterioração do panorama do conflito entre Rússia e Ucrânia, o que pode pressionar o Euro e os mercados europeus.

Economia Nacional

A 2ª prévia do IGP-M de setembro apontou deflação de -0,91%, puxado pela queda mais intensa do IPA-M, que teve variação de -1,22% na leitura. Os preços ao consumidor tiveram queda mais tímida, variando -0,12% ante -1,43% na 2ª prévia do mês anterior. O INCC desacelerou de 0,54% para 0,07%.

Hoje, a agenda local tem como destaque a reunião do COPOM, para a qual a mediana de mercado espera a manutenção da taxa básica em 13,75%, encerrando o ciclo de aperto. A SulAmérica Investimentos tem expectativa de elevação de 25 pb, para 14% a.a., e uma sinalização de cautela.