Hoje na Economia 21/11/2013

Hoje na Economia 21/11/2013

Edição 917

21/11/2013

Um ambiente de aversão ao risco prevalece nos principais mercados, nesta manhã. Esse quadro é alimentado pela ata do Fomc de outubro divulgada ontem. Mesmo sem trazer novidades, o Fed admitiu que deverá reduzir os estímulos monetários nos próximos meses. A China também deu sua colaboração. Foi divulgado o PMI/HSBC manufatura, preliminar de novembro, que ficou em 50,4, contra 50,8 das projeções do mercado (50,9 em outubro), confirmando a moderação da atividade produtiva chinesa.

Na Europa, mercados de ações operam em baixa, com o índice STOXX600 registrando queda de 0,52%, no momento. Em Londres, a bolsa local recua 0,31%, enquanto Paris e Frankfurt perdem 0,92% e 0,60%, respectivamente. O euro é cotado a US$ 1,3435, contra US$ 1,3439 registrado ontem à tarde. Foi divulgado o PMI composto preliminar de novembro, referente à Zona do Euro, que ficou em 51,5 (51,3 em outubro) ligeiramente abaixo do 52,0 pontos esperados pelos analistas. O dado da Alemanha veio me linha com o esperado, mas os PMIs franceses reforçaram o quadro de desaceleração da economia local.

Nos EUA, os futuros das principais bolsas operam com baixas oscilações, nesta manhã. Os futuros do S&P e D&J registram variações de -0,01% e -0,04%, respectivamente, no momento. O dólar opera em leva alta frente às principais moedas, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos oscila em torno de 2,784% ao ano. Na agenda, destaque para divulgação dos novos pedidos de seguro desemprego que devem ter somado 335 mil na semana, 4 mil a menos do que no período anterior.

Na Ásia, os temores de o Fed iniciar o "tapering" nos próximos meses e a atividade industrial na China emitindo sinais de moderação derrubaram os mercados da região. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com perda de 0,7%. Na China, o índice Xangai Composto registrou perda de 0,04%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,51%. No Japão, mercado local atuou na contra mão dos demais mercados da região. Impulsionado pela desvalorização do iene, o índice Nikkei apurou ganho de 1,92%, no dia de hoje. O dólar é cotado a 100,76 ienes, nesta manhã, contra 99,98 ienes do fechamento de ontem.

As commodities também operam em baixa, principalmente ante expectativa de menor crescimento chinês neste final do ano. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI perde 0,18% nesta manhã, sendo negociado a USD$ 93,70/barril. Demais commodities: metais -0,10%, metais preciosos -0,85% e agrícolas +0,25%.

A Bovespa deverá sofrer a influência baixista de vários fatores no dia de hoje. Deverá se ajustar a realização de lucros ocorrida ontem em Nova York por conta dos sinais emitidos pelo Fed quanto ao início do "tapering". Internamente, foi adiada a decisão de reajuste dos combustíveis pela Petrobrás, devendo decepcionar os investidores. Finalmente, o governo conseguiu junto ao Congresso novas medidas que tornam menos rígida a necessidade de se cumprir a meta de superávit fiscal. Para o mercado de câmbio e juros futuros isso significa maior pressão sobre o real e abertura dos juros nos vencimentos mais longos.

Superintendência de Economia
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