Hoje na Economia 21/11/2016

Edição 1647

21/11/2016

Mercados operam entre altos e baixos, nesta manhã, sem um direcional claro. O índice DXY recua 0,26%, situando-se pouco abaixo do maior nível atingido desde janeiro deste ano. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos flutua em torno de 2,30% ao ano, sustentado pela percepção de que o Fed deverá retomar o aperto monetário na reunião do Fomc em dezembro. O índice futuro de ações S&P 500 opera no campo positivo, registrando variação de +0,15%.

Na Europa, o euro se valoriza cerca de 0,40% ante ao dólar, sendo negociado a US$ 1,0645, contra US$ 1,0591 no final da tarde de sexta-feira. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra queda de 0,25%, no momento, mas as principais praças operam no azul: Londres +0,25%; Paris +0,11%; e Frankfurt +0,09%.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou esta segunda-feira em alta. O índice de ações regional MSCI Asia Pacific apurou valorização de 0,30%. Destaque para o mercado de ações japonês. O índice Nikkei fechou com ganho de 0,77%, atingindo o maior nível desde 6 de janeiro. As ações japonesas foram favorecidas pelo enfraquecimento do iene ante o dólar e pelo avanço do petróleo durante a sessão asiática. O dólar americano é negociado a 110,60 ienes, nesta manhã, contra 110,90 ienes de sexta-feira à tarde. No mercado chinês, a perspectiva de bons lucros para as grandes construtoras e empresas de seguro levou o índice Xangai Composto a encerrar o pregão com alta de 0,79%. Em Hong Kong, no entanto, o índice Hang Seng apurou discreta alta (+0,06%).

As cotações dos futuros de petróleo operam em alta nesta segunda-feira. Os contratos para entrega em dezembro do produto tipo WTI sobem 1,40%, sendo cotados a US$ 46,3/barril. Animam o mercado sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderá chegar a um acordo final para reduzir a produção.

Sem uma agenda econômica definida, notícias sobre o governo em formação de Donald Trump deverão dar o direcional para os mercados internacionais, bem como para a Bovespa. O mercado futuro de juros, enquanto aguarda a agenda desta semana, que contempla o IPCA-15 e resultados fiscais, ficará por conta do desempenho do dólar e dos juros das treasuries para definição de uma direção para hoje.