Hoje na Economia 21/11/2017

Hoje na Economia 21/11/2017

Edição 1895

21/11/2017

Sem um denominador comum, mercados operam entre margens estreitas e motivados por fatores locais. Na Ásia, ações de tecnologia levaram o índice regional MSCI Asia Pacific a fechar com alta de 0,70%, superando as perdas de ontem. No Japão, o enfraquecimento do iene diante do dólar impulsionou as ações das exportadoras, levando o Nikkei, da bolsa de Tóquio, a encerrar o pregão de hoje com valorização de 0,70%. O dólar avançou a 112,63 ienes ao longo do pregão de ontem, de 112,05 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Favorecido também pelas ações das empresas de tecnologia, o índice Hang Seng, de Hong Kong, encerrou o dia com ganho de 1,91%. Na China continental, o índice Composto de Xangai teve valorização de 0,53%, nesta terça-feira. Em Taiwan, o Taiex subiu 0,9%; em Seul, o Kospi teve ganho marginal (+0,2%).

Na Europa, os investidores tocam os negócios de olho no quadro político alemão. A Chanceler Ângela Merkel está disposta a chamar novas eleições pois se nega a governar sem uma maioria formada. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera com queda marginal de 0,10%. Demais praças também operam com discretas variações: Londres -0,03%; Paris +0,01%; Frankfurt -0,03%. O euro é negociado a US$ 1,1744 subindo em relação ao valor de US$ 1,1736 no fim da tarde de ontem.

Os mercados de ações americanos parecem acompanhar a trajetória claudicante das bolsas europeias, como se deduz dos índices futuros das principais bolsas de Nova York: Dow Jones -0,06%; S&P 500 -0,07%; Nasdaq -0,04%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,362% ao ano, com leve recuo em relação à ontem (2,363%). O dólar não mostra tendência clara em relação à cesta de moedas, conforme se depreende do índice DXY, que recua 0,04%, nesta manhã.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta marginal na manhã desta terça-feira, após as quedas de ontem. Os investidores aguardam pela reunião dos grandes produtores, no próximo dia 30, quando discutirão a possibilidade de estender o acordo em vigor que reduz a oferta combinada em 1,8 milhão de barris dia. Especula-se que o acordo seria prorrogado por mais nove meses. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI para janeiro é negociado a US$ 56,44/barril, com alta de 0,05%.

No mercado interno, o foco permanece em Brasília, onde o governo deve seguir tentando destravar a reforma da Previdência em meio a negociações da reforma ministerial. Governo espera votar a reforma da Previdência pelo plenário da Câmara no início de dezembro. Será divulgada a segunda prévia do IGP-M de novembro, que deve registrar alta de 0,29%, segundo o consenso do mercado.

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