Hoje na Economia 21/12/2015

Hoje na Economia 21/12/2015

Edição 1422

21/12/2015

Nesta semana, o foco permanecerá nos EUA e China. Confirmado o aumento dos juros pelo Fed, os investidores começam a fazer suas apostas sobre o próximo movimento de alta, aguardado para março. O comportamento das commodities e a depreciação do yuan continuarão pressionando negativamente os ativos dos países emergentes. Esse ambiente favorece a moeda americana, enquanto os mercados de ações oscilam sem tendência firme.

Na Ásia, mercados fecharam em queda. O índice MSCI Asia Pacific apurou perda de 0,4% na sessão de hoje. Em Tókio, o iene ganhou força após os ajustes que o banco central japonês efetuou em seu programa de compra de ativos. Em consequência, o índice Nikkei fechou com queda de 0,37%, determinada pelas ações de exportadoras. No momento, o dólar é cotado a 121,45 ienes, com a moeda japonesa apreciando 0,26% ante a moeda americana. Na China, expectativas de que o governo deverá efetuar reformas para tornar as estatais mais eficientes impulsionaram os mercados de ações. O índice Composto de Xangai terminou o dia com alta de 1,77%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong fechou com discreta valorização (+0,17%).

Bolsas europeias operam em alta refletindo o bom desempenho de alguns papeis ligados a tecnologia e mineração. O índice STOXX600 registra avanço de +0,68%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,87%; Paris o CAC40 tem alta de 0,70%; em Frankfurt, o DAX avança 1,59%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,0857, perdendo 0,10% ante a moeda americana.

No mercado futuro de ações, o índice S&P500 opera com valorização de 0,95%, sinalizando para possível retomada da tendência de alta do mercado acionário americano, no dia de hoje. O dólar apresenta ligeira valorização frente às principais moedas (índice DXY: +0,10%), enquanto o juro que remunera o título de 10 anos encontra-se em 2,216% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 34,42/barril com queda de 0,89%. Demais commodities operam em alta: o índice Bloomberg de commodities registra ganho de 0,37%, com destaque para metais básicos que sobem 2,56%, nesta manhã.

No Brasil, prevalecem as incertezas no âmbito político, levando os investidores a evitar ativos de maior risco. O dólar deve seguir pressionado, oscilando acima de R$ 3,90/US$, com viés de alta. Os juros futuros devem também apresentar elevada volatilidade, principalmente nos vértices mais longos da curva. Os curtos, mais estáveis, refletem, por ora, apostas em nova alta da Selic no Copom de janeiro.

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