Hoje na Economia 22/01/2014

Hoje na Economia 22/01/2014

Edição 955

22/01/2014

Mercados ocidentais abrem em alta nesta amanhã, acompanhando o bom desempenho dos seus congêneres asiáticos.

Na China, o banco central voltou a injetar liquidez no mercado interbancário, procurando manter os juros de curto prazo em baixos patamares às vésperas do Ano Novo Lunar chinês. A bolsa de Xangai fechou o dia com alta de 2,16%, a maior variação dos últimos dois meses. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 0,21%. No Japão, o Banco do Japão (BoJ) manteve a política monetária inalterada, descartando estímulos adicionais por ora. Isso afetou parcialmente o desempenho do mercado de ações local, mas não impediu que o índice Nikkei encerrasse o dia com valorização de 0,16%. O dólar perdeu força ante a moeda japonesa, sendo negociado a 104,29 ienes, contra 104,43 ienes de ontem à tarde. O índice MSCI Asia Pacific encerrou os negócios contabilizando ganho de 0,3% no pregão de hoje.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações STOXX600 sobe 0,23% no momento. Em Londres o índice FTSE100 se valoriza 0,31%, enquanto em Paris e em Frankfurt as bolsas locais registram altas de 0,26% e 0,15%, respectivamente. O euro recuou para US$ 1,3543 diante do valor de US$ 1,3559 no final da tarde de ontem.

Ante uma agenda esvaziada, o investidor americano estará de olho nos resultados corporativos que serão anunciados ao longo do dia, com destaque para eBay e Netflix. No momento, os futuros das principais bolsas americanas, S&P e D&J, flutuam em torno da estabilidade, enquanto o investidor absorve o recuo das ações da IBM e AMD no after-hours de ontem, pelos fracos balanços divulgados. O dólar continua sendo guiado pela perspectiva de aceleração dos cortes (tapering) no programa de compra de ativos, mantendo a tendência de valorização frente às principais moedas. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,835% ao ano, nesta manhã.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI voltou a subir, sendo cotado a US$ 95,44/barril (+0,49%) no momento, impulsionado por rumores de queda nos estoques de combustíveis americanos. Demais commodities registram as seguintes variações: metais -0,21%; agrícolas +0,17% e energéticas +0,50%.

A Bovespa deve continuar refém dos mercados externos, mas dado o mau humor dos investidores para com os ativos brasileiros, dificilmente conseguirá abandonar o nível atual de 49 mil pontos. No mercado de câmbio, o real deverá manter a tendência de enfraquecimento frente ao dólar, nestes dias que antecedem a reunião de política monetária do Fed, onde a aceleração da redução dos estímulos monetários tem grandes chances de ocorrer. No mercado de juros, a curva deverá continuar pressionada, seja pela depreciação do real, como pela elevação dos juros longos americanos.

Superintendência de Economia
SulAmérica Investimentos
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