Hoje na Economia 22/02/2013

Hoje na Economia 22/02/2013

Edição 732

22/02/2013

Em um dia de agenda esvaziada, as notícias locais dão o tom dos negócios nesta manhã. Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera com alta 0,75% com os investidores animados pela elevação da confiança dos empresários alemães em fevereiro, captada pela agência IFO. O índice clima de negócios atingiu 107,4 no mês, batendo as estimativas do mercado. As bolsas das principais praças da zona do euro também operam no azul: Londres +0,66%; Paris +1,19% e Frankfurt +0,50%. O euro se fortaleceu, subindo para US$ 1,3209 ante a cotação de US$ 1,3189/€ de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos não há nenhum indicador previsto para hoje. Os futuros do S&P e D&J seguem o mercado europeu registrando ganhos de 0,26% e 0,16%, respectivamente, no momento. O dólar recua frente às principais moedas (dólar index -0,27%) neste dia de menor aversão ao risco, enquanto a treasury de 10 anos paga juro de 1,99% ao ano.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje praticamente estável. A expectativa gerada pelo encontro entre o presidente Barack Obama e o primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, levou ao enfraquecimento do iene. A moeda japonesa é cotada a 93,23 ienes por dólar, nesta manhã, ligeiramente acima da cotação do final do dia de ontem (¥93,13/US$). A bolsa de Tókio fechou em alta de 0,68%. Na China, o índice Shanghai Composite Index perdeu 0,51%, em meio a temores de que a elevação dos preços dos imóveis chineses levaria o governo a tomar medidas para controlar os preços dos imóveis. Em Hong Kong, bolsa local perdeu 0,54%.

O preço do petróleo tipo WTI voltou a subir, atingindo US$ 93,05/barril (+0,22%), após ter atingido, nos últimos dias, o menor patamar desde dezembro passado. O índice de commodities total sobe 0,22% no momento, com destaque para agrícolas (+0,79%), enquanto metais flutuam em torno da estabilidade, nesta manhã.

Neste dia de agenda internacional fraca, espera-se que a Bovespa interrompa a sequência de quedas observadas nos últimos pregões. No horizonte de curto prazo, apenas as eleições na Itália neste final de semana pode colocar o investidor na defensiva. No mercado de câmbio, após um dia em que o clima de aversão ao risco levou a cotação do dólar para R$ 1,9728, espera-se por alguma volta deste valor no dia de hoje. No mercado de juros, as atenções se concentrarão na divulgação do IPCA-15 de fevereiro, que pelo consenso deve apurar inflação de 0,62% no período. Uma surpresa negativa deverá aumentar as apostas no início do ciclo de alta da Selic já nas próximas reuniões.

Superintendência de Economia
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