Hoje na Economia 22/03/2013

Hoje na Economia 22/03/2013

Edição 751

22/03/2013

Mais um dia de aversão ao risco, alimentado pelas indefinições que cercam a crise de Chipre. Os parlamentares locais deverão buscar uma solução (uma forma de levantar cerca de € 5,8 bilhões) que atenda as exigências da tróica para emprestar €10 bilhões em fundos adicionais, que evitariam o colapso financeiro do país.

O euro recuperou parte do terreno perdido ante a moeda americana. Ontem estava cotado a US$ 1,2898, sendo que hoje subiu para US$ 1,2936 (+0,29%). No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 opera em queda de 0,29% no momento. Com isso fecharia a semana com perda de 1%, interrompendo uma série de quatro semanas consecutivas de alta. Em Londres, o índice FTSE100 opera estável, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt registram desvalorizações de 0,53% e 0,30%, respectivamente.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas, S&P e D&J, flutuam em torno da estabilidade, nesta manhã. O dólar devolve parte dos ganhos obtidos frente às principais moedas, nos últimos dias, enquanto o T-Bond de 10 anos remunera a uma taxa de 1,901% ao ano.

No Ásia, os temores de uma ruptura na zona do euro, com o colapso da economia de Chipre, levaram a maioria dos mercados locais a fechar em baixa. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com queda de 0,6%. No Japão, o enfraquecimento do dólar frente à moeda japonesa e preocupações com a crise cipriota levaram a uma onda de vendas de ações. O índice Nikkei fechou com queda de 2,35%. O iene se fortaleceu junto ao dólar e a moeda europeia, sendo negociado a ¥94,35/US$ (+0,57%) e ¥122,02/€ (+0,31%). Na China, a bolsa de Xangai registrou ganho de 0,17%, enquanto Hong Kong perdeu 0,50%.

O petróleo tipo WTI continua sendo negociado a US$ 92,65/barril, mantendo a tendência de fracas oscilações em torno desse patamar. Demais commodities em geral encontram-se estáveis, sendo que as metálicas operam com valorização de 0,24% e agrícolas recuam 0,21%.

O ambiente incerto e de fraco apetite a ativos de risco não permite apostar em recuperação firme do Ibovespa no dia de hoje. O enfraquecimento do dólar frente às principais moedas obsevado no dia de hoje, pode devolver a taxa de câmbio para patamares mais próximos de R$ 1,97/US$. No mercado de juros – com reflexos possíveis também no câmbio – atenção para a divulgação do IPCA-15 de março. Pelo consenso do mercado, o indicador deverá registrar alta de 0,53% no mês, recuando ante a inflação de 0,68% no mês anterior. Surpresas serão decisivas para definir as apostas quanto ao início do novo ciclo de alta da taxa Selic.

Superintendência de Economia
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