Hoje na Economia 22/04/2015

Hoje na Economia 22/04/2015

Edição 1258

22/04/2015

Instabilidade permanece como marca registrada desses últimos dias, fomentada por um cenário pleno de incertezas e fatores de risco. Após as fortes altas das bolsas, commodities e câmbio, cresce a possibilidade de correções no curto prazo, motivadas não só pelas dúvidas sobre a política monetária americana, como pelas preocupações com a Grécia.

Nesta manhã, ecoam as palavras de Eric Rosengren, do Fed de Boston, segundo as quais o Fed poderá adiar a alta das taxas básicas de juros se a fraqueza econômica continuar nos próximos meses. O dólar, de acordo com o índice DXY, recua 0,53% no momento, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,89% ao ano. O índice futuro da principal bolsa americana, S&P 500, opera em queda de 0,31%, nesta manhã.

Na Europa, as preocupações com a Grécia e a queda das ações ligadas a petróleo e energia levam o índice de ações pan-europeu, STOXX600, a registrar queda de 0,57%, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,0786, subindo em relação à cotação de ontem à tarde (US$ 1,0734).

Na Ásia, mercados, em sua maioria, fecharam em alta. Expectativas de que o banco central da China adotará novos estímulos monetários para fortalecer o crescimento da economia chinesa, favoreceram a alta das bolsas locais. O índice Xangai Composto encerrou o dia com valorização de 2,44%, enquanto em Hong Kong, bolsa local ganhou 0,30%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta de 1,13%, refletindo a valorização de papeis de instituições financeiras em geral. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 119,44 ienes, no momento, diante 119,63 ienes de ontem à tarde.

Expectativas de que os estoques americanos de petróleo tenham subido na semana passada, levam o preço do produto tipo WTI a recuar 0,79%, nesta manhã, sendo cotado a US$ 56,17/barril. Demais commodities operam em queda, com exceção das agrícolas, que sobem 0,25%.

No mercado doméstico de ações, a Bovespa continuará refém dos eventos políticos nesta quarta-feira, em que se espera pela divulgação do balanço da Petrobrás. No mercado de câmbio, ainda que o dólar recue frente às principais moedas nesta manhã, devem pesar os números do setor externo de março, que o BC divulga nesta manhã, bem como os efeitos sobre a percepção de risco decorrentes da crise na Grécia. Mercado de DIs futuros flutuará ao sabor da taxa de câmbio, neste dia de fraca agenda interna.

Topo