Hoje na Economia 22/05/2015

Hoje na Economia 22/05/2015

Edição 1280

22/05/2015

Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam sem um direcional definido, nesta manhã, com investidores preferindo aguardar pelo dado de inflação ao consumidor dos EUA e pelo discurso de Janet Yellen, presidente do Fed, que versará sobre o estado atual da economia, podendo dar indicações sobre o momento em que o Fed iniciará o aperto monetário.

O índice futuro do S&P registra discreta queda (-0,06%), enquanto o Dow Jones sobe 0,10%. O índice DXY – que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas – recua 0,40%, a 94,869, refletindo o avanço da moeda comum europeia. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recuou para 2,163% ao ano, com queda de 1,20%, no momento.

Na Europa, a maioria das bolsas opera em baixa, interrompendo uma sequência de quatro altas, com os investidores monitorando as negociações envolvendo a Grécia e seus credores. Na Alemanha, o índice de sentimento das empresas recuou para 108,5 em maio (consenso 108,4) de 108,6 em abril, enquanto o PIB mostrou crescimento de 1,0% no 1T15 vis-à-vis o 1T14, em linha com as previsões dos analistas. O índice pan-europeu de ações STOXX600 recua 0,36%, no momento. O DAX30 de Frankfurt perde 0,43%; o CAC40 de Paris anota -0,29%, enquanto o FTSE100 de Londres opera em alta de 0,35%. O euro é negociado a US$ 1,1198 contra 1,1111 de ontem à tarde.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta. A esperança de novos estímulos para estimular a economia levou a bolsa de Xangai a fechar o dia com alta de 2,83%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 1,70%. No Japão, a avaliação efetuada pelo Banco do Japão de que a economia japonesa segue melhorando e que não pensa em alterar o atual programa de compra de ativos estimulou o mercado de ações. O índice Nikkei fechou com ganho de 0,30%, atingindo 20.264 pontos, renovando os maiores níveis em 15 anos. O dólar é negociado a 120,81 ienes, no momento (121,06 ienes no fim da quinta-feira).

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 60,41/barril, com queda de 0,49%, limitando a valorização em 1,4%, nesta semana. Demais commodities operam em alta, com o índice total subindo 0,83% nesta manhã, graças à valorização de commodities energia (+1,89%), metais básico (+0,22%) e agrícolas (+0,15%).

O governo reagiu ante aos cortes que o Congresso efetuou sobre as medidas do ajuste fiscal. Elevou a CSLL dos bancos – com expectativa de aumento de receita em torno de R$3 a R$5 bilhões – e deve anunciar, ao longo do dia, um contingenciamento em torno de R$70 bilhões no orçamento deste ano. Com o dólar perdendo frente às principais moedas nesta manhã, o real tende a se apreciar, o que pode levar ao fechamento dos vértices longos da curva de juros futuros. Os vencimentos mais curtos, refletindo a firme aposta em outra alta de 0,50 pp na Selic em junho, devem se manter mais firme, devendo ser pouco afetados pela divulgação do IPCA-15 de maio, que deve mostrar inflação de 0,59% no mês e 8,23% em doze meses, segundo as projeções do mercado.

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