Hoje na Economia 22/05/2017

Hoje na Economia 22/05/2017

Edição 1769

22/05/2017

O petróleo é destaque nos mercados. Atingiu o maior patamar em um mês baseado na expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estenda os atuais cortes na produção para além deste primeiro semestre durante a reunião de quinta-feira (25). Arábia Saudita, líder informal da Opep, e a Rússia defenderam que os cortes sejam estendidos por nove meses até março de 2018. No momento, o contrato futuro do petróleo tipo WTI para entrega em julho é negociado a US$ 51,07/barril com alta de 0,79%.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta na sessão de hoje, refletindo a diminuição da turbulência política nos EUA, contribuindo para melhorar o apetite por ativos mais arriscados. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,45%, favorecido por balanços corporativos positivos de empresas japonesas. O dólar subiu a 111,39 ienes, de 111,23 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve valorização de 0,86%. Em sentido oposto, o índice Xangai Composto teve queda 0,48%, devido a preocupações de que o governo endureça a regulação para as operações bancárias paralelas de corretoras.

O presidente Donald Trump viaja para o Oriente Médio e Europa, onde se reúne com o G7, o que afasta as atenções do atribulado ambiente político interno americano. Mercados respiram mais aliviados, diminuindo a aversão ao risco. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu de 2,231% no fim da tarde de sexta-feira para 2,248%, nesta manhã. O dólar registra ligeira recuperação frente às principais moedas: índice DXY situa-se em 97,373 com alta de 0,15%, no momento. O índice futuro de ações do S&P 500 opera com queda moderada (-0,11%).

Na Europa, prevalece pouco apetite à procura por ações, após as fortes quedas da semana passada. O índice pan-europeu de ações STOXX600 opera com queda de -0,03%. Demais mercados também não mostram tendência clara: Londres +0,34%; Paris -0,01%; Frankfurt -0,32%. O euro é cotado a US$ 1,1207 contra US$ 1,1203 no fim da tarde de sexta-feira.

A incerteza gerada pela crise política deve manter os investidores na defensiva, avessos a aumentar posições em ativos de risco. As atenções estarão voltadas para a reunião do pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, quando julgará o pedido, efetuado pelo presidente Temer, de suspensão do inquérito, no qual é acusado de corrupção, entre outros delitos. Os dois principais partidos aliados (PSDB e DEM) permanecem na base aliada, enquanto aguardam pelo julgamento no STF.

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