Hoje na Economia 22/05/2019

Hoje na Economia 22/05/2019

Edição 2259

22/05/2019

As tensões comerciais entre Estados Unidos e China permanecem no radar, com investidor assimilando os recentes confrontos envolvendo empresas de alta tecnologia. Mercados de ações, commodities e petróleo operam em baixa, com investidor privilegiando movimentos defensivos.

As bolsas asiáticas operaram com baixas oscilações, nesta quarta-feira. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com alta de 0,1%. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com queda de 0,49%, com realização de lucros envolvendo ações ligadas a metais raros. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,18%, encerrando uma sequência de três quedas consecutivas. No Japão, o Nikkei apurou ganho modesto de 0,05%, na bolsa de Tóquio, refletindo a baixa performance das ações do setor financeiro e de algumas exportadoras. O dólar é cotado a 110,47 ienes, com ligeira queda ante o valor de 110,54 ienes de ontem à tarde. Na bolsa de Seul, o índice Kospi teve alta de 0,18%, enquanto o Taiex fechou em queda de 0,07% em Taiwan.

Depois de uma abertura indefinida, bolsas europeias passaram a operar em alta, ainda que apresentando valorizações modestas. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra ganho de 0,15%, no momento. Londres destoa das demais praças, com o índice FTSE100 subindo 0,56%, impulsionado por uma libra mais fraca por causa das dificuldades no processo de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). No momento, a libra é negociada a US$ 1,2672, contra US$ 1,2707 no final da terça-feira. Em Paris, o CAC40 sobe 0,12% e o DAX avança 0,38% em Frankfurt. O euro é transacionado a US$ 1,1165, permanecendo próximo a US$ 1,1169 de ontem à tarde.

No mercado americano, o juro pago pela Treasury de 10 anos sobe 0,07%, situando-se em 2,4246% ao ano (2,4122% ontem), enquanto o dólar sustenta a valorização diante das principais moedas observada nos últimos dias. Investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed (Fomc), que deve reforçar a estratégia de manter inalteradas as taxas básicas de juros, ao longo deste ano. Mercados de ações devem abrir com alta modesta, a se deduzir do comportamento dos futuros dos principais índices de ações, neste momento. O futuro do Dow Jones tem queda discreta (-0,03%), o mesmo é observado com o S&P 500 (-0,08%); enquanto o Nasdaq tem queda de -0,20% por conta das objeções de Washington para com as empresas de alta tecnologia da China.

No mercado de petróleo, valorização do dólar e elevados estoque americanos derrubam as cotações da commodity. O contrato futuro do produto tipo WTI para julho é negociado a US$ 62,49/barril, com queda de 0,98%, nesta manhã.

No mercado doméstico, o valor do dólar deve continuar oscilando em torno de R$ 4,00/US$. A moeda deve se acomodar diante da divulgação da ata do Fomc que deve priorizar a estabilidade dos juros americanos, bem como frente a um ambiente político interno menos turbulento. A Bovespa deve abrir sem tendência clara, podendo ganhar força ao longo do dia com investidores mais satisfeitos diante do avanço dos trabalhos no Congresso envolvendo diversos assuntos de interesse da agenda econômica do governo.

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