Hoje na Economia 22/06/2015

Hoje na Economia 22/06/2015

Edição 1300

22/06/2015

Mercados internacionais, ações e bônus europeus, operam em alta com os investidores vislumbrando esperanças de que a Grécia, finalmente, se aproxima de um acordo com os credores antes da reunião de emergência de líderes da zona do euro, que deve ocorrer hoje.

O índice STOXX600 sobe 1,96%, após Atenas apresentar um pacote de propostas aos credores em uma tentativa de desbloquear o financiamento necessário para evita um default. Em Londres o índice FTSE100 sobe 1,28%; em Paris o CAC40 avança 3,22% e em Frankfurt, o DAX ganha 3,25%. O euro opera em alta frente à moeda americana, sendo cotado a 1,1357 (+0,06%), no momento.

O mercado americano também opera em alta refletindo as esperanças de que finalmente o impasse em torno do imbróglio grego chegue ao final. O índice futuro do S&P registra alta de 0,83%, nesta manhã. O dólar index apresenta ligeiro avanço frente às principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,331%, +3,25%.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com valorização de 0,3%, refletindo as esperanças de que finalmente Grécia e credores chegarão a um entendimento. Na China continental, mercados permaneceram fechados devido a feriado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,20%. O fim do impasse sobre a dívida grega ajudou a bolsa de Tókio a fechar na máxima das últimas duas semanas. O índice Nikkei apurou ganho de 1,26% no pregão de hoje. O dólar é cotado a 123,19 ienes, mantendo-se muito próximo à cotação de sexta-feira.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 60,06/barril, com alta de 0,75%, no momento. O índice total de commodities registra valorização de 0,28%, com destaque para metais básicos (+0,21%) e agrícolas (+0,50%).

A Bovespa deve se favorecer do quadro externo mais positivo, diante da possibilidade de a Grécia chegar a um acordo com seus credores. As dificuldades nos avanços do ajuste fiscal, que ainda persistem, podem trazer turbulências nos próximos dias. No mercado de juros, números de inflação pior do que o esperado e expectativas de um discurso duro no Relatório de Inflação, que será divulgado na quarta-feira, não devem dar alívio às taxas futuras. O mercado de câmbio deve se manter pressionado, com o dólar voltando a ser negociado mais próximo de R$ 3,10, por conta da percepção de que o desempenho fiscal poderá ser pior do que esperado, elevando a percepção de risco para os ativos brasileiros no curto prazo.

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