Hoje na Economia 22/07/2014

Hoje na Economia 22/07/2014

Edição 1075

22/07/2014

Os negócios ocorrem em um ambiente de menor aversão ao risco nesta manhã, com investidores relegando ao segundo plano as tensões geopolíticas na Ucrânia, voltando as atenções para os fundamentos da economia mundial e para a nova temporada de balanços empresariais.

Na Europa, os mercados de ações se recuperam após três dias consecutivos de quedas. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra alta de 0,92% no momento. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,81%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt registram valorizações de 0,88% e 0,89%, respectivamente. O dólar continua sua escalada de alta contra a moeda comum europeia. O euro troca de mãos a US$ 1,3480 nesta manhã, contra US$ 1,3526 de ontem à tarde.

A força do dólar é respaldada pela percepção de que a inflação ao consumidor nos EUA tenha subido, em junho, para 2,1% em relação a igual mês do ano passado, segundo projeções do mercado. A alta da inflação pelo terceiro mês consecutivo alimenta especulações quanto à elevação dos juros básicos americanos. O dólar index sobe 0,22% no momento, enquanto o juro da Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,50% ao ano. Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em alta, no momento: S&P +0,30% e D&J +0,32%.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,6%, com as bolsas locais se beneficiando pelo alívio nas tensões geopolíticas. Em Tókio, o índice Nikkei apurou valorização de 0,84%, enquanto o investidor espera pelos resultados das empresas japonesas, que devem começar nesta semana. O dólar é negociado a 101,54 ienes, subindo em relação à cotação de 101,40 ienes no final da sessão de ontem. Na China, principais bolsas também operaram em alta, ante a expectativa de que novas medidas governamentais serão adotadas para assegurar o crescimento chinês. A bolsa de Xangai encerrou o dia com alta de 1,02%, enquanto Hong Kong contabilizava avanço de 1,69%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 105,18/barril (+0,56%), refletindo a redução ocorrida nos estoques do produto nas últimas semanas, em função do agravamento da crise política na Ucrânia e em Gaza. Demais commodities, destaque para metais que sobem 0,70%, nesta manhã.

No mercado doméstico, destaque na agenda para a divulgação do IPCA-15, que deverá mostrar recuo de 0,47% em junho para 0,21% com o dado de julho, segundo as projeções do mercado. Em doze meses, acumulará alta de 6,56%, mantendo-se acima do teto da meta de inflação. No mercado de câmbio, a valorização global do dólar deve colocar pressão sobre o real, no dia de hoje. No mercado de ações, investidores vão operar à espera da divulgação de mais uma pesquisa de intenção de voto para presidente, que deverá ser divulgada pelo Ibope/Globo nesta noite.

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