Hoje na Economia – 22/07/2022

Economia Internacional

Ontem, o Banco Central Europeu elevou as taxas báscias de juros em 50 pb, surpreendendo a projeção dos economistas, que era de elevação de 25 pb. No comunicado, o comitê sinalizou novas altas para as próximas reuniões e que a estratégia de front loading seria adequada para o ECB ajustar seu plano de voo à dependência dos dados. Também, foi anunciado um novo mecanismo anti-fragmentação do bloco econômico, o TPI.

Nos EUA, o dado de atividade do Fed Filadélfia foi bastante inferior ao esperado pelo mercado (-12,3 vs. 0,8 projetado). A queda ficou novamente associada às seguidas baixas no componente de novas encomendas, o que também levou o tempo de entrega para abaixo da média histórica. Os pedidos semanais de seguro desemprego vieram piores que o esperado (251 mil ante exp. 240 mil), indicando algum desaquecimento do mercado de trabalho americano na margem.

As prévias dos PMI’s de julho na Zona do Euro, divulgados na madrugada, seguiram desacelerando em relação aos últimos dados e vieram abaixo do esperado. O PMI de serviços ficou em 50,6 ante expectativa de 52; e o PMI de manufatura, em 49,6 ante 51 esperado. Na Alemanha, as prévias ficaram abaixo de 50, tanto para o PMI de serviços (49,2) quanto de manufatura (49,2). Esses dados tendem a aumentar o receio dos mercados com o risco de recessão.

Para hoje, a agenda contempla a divulgação das leituras prévias dos PMIs de serviços e manufatura nos EUA, para os quais o mercado estima 52,7 e 52, respectivamente.

Economia Nacional

No âmbito local, os dados fiscais seguiram surpreendendo positivamente. A arrecadação federal de junho veio acima do esperado (R$175,1 bilhões), somando R$181,04 bilhões. A pesquisa eleitoral Idea Big Data/Revista Exame mostrou aumento de 2 p.p. na diferença entre Lula e Bolsonaro na votação estimulada de 1º turno, que saiu de 9 para 11 pontos.

Para hoje, não há destaques na agenda doméstica.