Hoje na Economia 22/08/2017

Hoje na Economia 22/08/2017

Edição 1835

22/08/2017

Mercados financeiros ainda seguem sem muita liquidez em semana de poucos eventos, mas iniciam terça-feira com alta modesta na maioria das bolsas.

Na Ásia, as bolsas ficaram próximas da estabilidade, com o MSCI Ásia Pacífico subindo +0,1%. A bolsa de Xangai subiu +0,10%, enquanto o índice Nikkei225 de Tóquio teve recuo -0,05%. O iene se deprecia -0,19%, cotado a ¥/US$ 109,26.

Na Europa, o índice STOXX600 sobe +0,11%, com variações de +0,65% no FTSE100 de Londres, +0,51% no CAC40 de Paris e +0,70% no DAX de Frankfurt. O euro está se depreciando diante do dólar, -0,51%, agora sendo negociado a US$/€ 1,1754. O indicador ZEW de confiança na Alemanha veio acima das projeções no caso da situação atual (86,7 contra 85,2), mas abaixo do esperado no caso das expectativas futuras (10,0 contra 15,0). O indicador ZEW da Zona do Euro de expectativas futuras também recuou, de 35,6 para 29,3.

Os índices futuros das bolsas americanas estão em alta, com o S&P500 subindo +0,08% e o Dow Jones +0,31%. Os juros futuros americanos estão subindo pela manhã com o título da Treasury de 10 anos pagando 2,197% a.a.. O dólar está ganhando valor contra outras moedas, com o índice DXY variando +0,47%.

Os preços de commodities estão em alta, com o índice de preços da Bloomberg subindo +0,12%. O preço de petróleo sobe 0,02% no caso do tipo WTI, cotado a US$ 47,38/barril.

No Brasil, ontem, após o fechamento dos mercados brasileiros, o Ministério de Minas e Energia divulgou sua intenção de privatizar parte da Eletrobras. As ações da Eletrobras negociadas em Nova York subiram bastante, mais de 20%, com esse anúncio, mesmo que inicialmente ele tenha sido vago em alguns pontos. De forma geral o mercado brasileiro deve reagir de forma positiva a essa mostra de intenção de diminuir a intervenção do Estado sobre a economia. A bolsa brasileira deve subir, com alta em especial nas empresas estatais, o real deve se valorizar, ajudado pela perspectiva de entrada de mais recursos e pela alta de preços de commodities, enquanto os juros futuros devem recuar ligeiramente.

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