Hoje na Economia 22/09/2014

Edição 1119

22/09/2014

Mercados operam em baixa no início dessa semana, após declaração de ministro das finanças chinês de que governo não vai fazer grandes mudanças de política econômica em resposta a indicadores econômicos, diminuindo as expectativas de um pacote de estímulos na segunda maior economia do mundo e dando a impressão de que o governo aceita o crescimento menor visto nos últimos indicadores.

Na Ásia, as bolsas tiveram queda, reagindo a essa declaração do ministro chinês. O índice MSCI Ásia Pacífico caiu 0,8%, com queda de 1,70% na bolsa de Xangai e de 0,71% no índice Nikkei do Japão. O iene está praticamente estável contra o dólar pela manhã, com depreciação de 0,02%, cotado a ¥/US$ 109,06.

Na Europa, as bolsas também operam em queda. O índice pan-europeu STOXX600 recua 0,24%, com quedas de 0,66% na bolsa de Londres e 0,04% na bolsa de Paris. A bolsa de Frankfurt sobe 0,07%. O euro está se valorizando levemente diante do dólar, 0,13%, cotado a US$/€ 1,2846.

Nos EUA, os futuros das bolsas têm leve queda, com Dow Jones recuando 0,21% e S&P 500 0,32%. Hoje sairá o CFNAI, indicador de atividade nacional, e dados de housing, que devem ter pouco impacto no mercado. Os juros da Treasury de 10 anos caem pela manhã, estando a 2,567% a.a.. O dólar está praticamente estável contra outras moedas desenvolvidas, com o índice DXY caindo 0,01%. Na semana o destaque na agenda internacional é a divulgação das prévias dos PMIs ao redor do mundo, inclusive nos EUA e na China.

Os preços de commodities hoje têm forte queda, reagindo às declarações do ministro chinês. O índice UBS/Bloomberg de commodities recua 0,66%, com queda em todos os tipos de commodities, e de mais de 1,5% nas commodities metálicas. O petróleo tipo Brent cai 0,50%, com o preço do barril a US$ 97,90.

Hoje no Brasil não há a divulgação de nenhum dado de grande impacto nos mercados. Na semana, o grande destaque será o relatório de inflação do Banco Central. A bolsa brasileira hoje deve ter recuo, devido às menores expectativas de crescimento em relação à China. A moeda brasileira deve se desvalorizar pelo mesmo motivo. Os juros futuros, por sua vez, podem apresentar queda no dia de hoje, devido aos menores preços de commodities.