Hoje na Economia 22/11/2018

Hoje na Economia 22/11/2018

Edição 2141

22/11/2018

Prevalece baixo volume de negócios, com investidores diminuindo suas exposições nos mercados, reduzindo a liquidez em função do feriado de Thanksgiving, que mantem os mercados americanos fechados no dia de hoje.

Na Ásia, entre altos e baixos, bolsas de ações fecharam no azul. Investidores permanecem cautelosos em meio ao comportamento hesitante dos mercados acionários de Nova York e a continuidade das tensões comerciais entre EUA e China. O índice MSCI Asia Pacific terminou o dia com ganho de 0,3%. O dólar perdeu força frente à moeda japonesa, sendo negociado a 112,95 ienes de 113,10 ienes no final da tarde de ontem. Apesar do fortalecimento do iene, o índice Nikkei apurou ganho de 0,65% em Tóquio. Na China, o Ministério de Comércio classificou como "totalmente inaceitável" o recente relatório do Escritório do Representante de Comércio dos EUA, que descreveu as práticas comerciais de Pequim como "injustas e não razoáveis". Em Xangai, o índice Composto fechou com queda de 0,23%. O Hang Seng subiu 0,18% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi caiu 0,32% em Seul; o Taiex cedeu 0,28% em Taiwan.

Na Europa, mercados voltam a operar no vermelho. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra queda de 0,54%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 cai 0,65%; o CAC40 perde 0,55% na bolsa de Paris, enquanto em Frankfurt, o DAX tem queda de 0,50%. O euro troca de mãos a US$ 1,1404, se valorizando 0,14% diante da moeda americana.

Notícias de que o Fed está considerando efetuar uma pausa no atual processo de aperto monetário enfraquece o dólar frente às principais moedas. O índice DXY recua 0,11%, no momento.

Os futuros de petróleo operam em ligeira queda, nesta manhã, com baixa liquidez em função do feriado nos EUA. O contrato futuro do WTI, para entrega em janeiro, registra cotação de US$ 54,54/barril, com queda de 0,16%, no momento.

Com os mercados americanos fechados, baixa liquidez deve prevalecer também nos mercados brasileiros. A boa notícia vem do front político. Acordo costurado entre o futuro Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o líder do Senado, Eunício de Oliveira, deve colocar um ponto final na questão do projeto da cessão onerosa, que finalmente deverá ser votado, sem emendas, no próximo dia 27 (terça-feira).

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