Hoje na Economia 22/12/2015

Hoje na Economia 22/12/2015

Edição 1423

22/12/2015

A maioria das bolsas de ações do mundo opera em alta no dia de hoje, estimuladas pelas perspectivas positivas que vem da China. O governo chinês anunciou a intenção de se utilizar de uma política monetária mais flexível e da intensificação dos gastos fiscais para reverter o quadro de baixo crescimento econômico chinês.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta de 0,3%, após flutuar em torno da estabilidade na maior parte do pregão. Em Tókio, em dia muito volátil, o índice Nikkei encerrou a sessão com queda de 0,16%. O dólar foi negociado a 121,01 ienes, refletindo discreto movimento de valorização da moeda japonesa. Na China, as bolsas refletiram as declarações dos governantes chineses sobre estímulos adicionais ao crescimento e fecharam em alta: índice Composto de Xangai +0,26% e Hang Seng +0,18%.

Na Europa, após três dias de quedas, o índice de ações pan-europeu STOXX600 registra alta de 0,28%, impulsionado pelas notícias vindas da Ásia. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,50%; em Paris o CAC40 registra +0,05%; em Frankfurt, o DAX ganha 0,23%. O euro é negociado a US$ 1,0923, com ganho de 0,10% ante a moeda americana.

O índice futuro de ações do S&P 500 também opera em alta, com variação de +0,11%, no momento. O dólar encontra-se estável, com baixas oscilações diante de uma cesta de moedas captadas pelo índice DXY, que no momento encontra-se em 98,369 (+0,01%). O juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,19% ao ano.

O petróleo tipo WTI recupera parte das perdas recentes, sendo cotado a US$ 36,19/barril, com alta de 1,06%. Demais commodities: destaque para metais básicos (+1,13%) e metais preciosos (+1,49%). Produtos agrícolas recuam 0,54%, nesta manhã.

Os investidores ouviram as declarações e discursos do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com grande ceticismo. Preferem esperar para ver como as intenções no campo fiscal, contempladas no discurso, evoluem na prática. Enquanto isso, prevalece a postura defensiva pressionando o dólar e a curva de juros futuros.

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