Hoje na Economia 23/01/2013

Hoje na Economia 23/01/2013

Edição 714

23/01/2013

Fracas oscilações caracterizam o movimento dos preços da maioria dos ativos, nesta manhã. O investidor mostra-se cauteloso, de olho na Câmara dos Deputados dos EUA, à espera da votação do projeto de lei que eleva o teto da dívida norte-americana. Mesmo os bons resultados apresentados pelos balanços da Google e IBM, divulgados ontem à noite, não foram suficientes para garantir o otimismo neste início de dia.

Os futuros das principais bolsas dos EUA operam com discretas quedas: S&P -0,17% e D&J: – 0,06%. O dólar registra ligeira baixa em relação às principais moedas (-0,09%), enquanto o juro pago pela T-Bond de 10 anos gira ao redor de 1,836% ao ano.

Na Europa, os mercados também operam "de lado", aguardando a votação nos Estados Unidos, que deve elevar o teto da dívida americana. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra fracas oscilações (-0,03% no momento). Em Londres o mercado de ações local opera com ganho de 0,18%, aprovando o discurso do primeiro ministro britânico, David Cameron, que promete referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, por volta de 2017. Em Paris, o índice CAC40 perde 0,12%, enquanto o DAX30 de Frankfurt opera com valorização de 0,18%. O euro é negociado a US$ 1,3319/€ (-0,02%), nesta manhã.

No Japão, a valorização do iene ante ao dólar e ao euro provocou amplo movimento de venda de papeis de exportadoras e empresas financeiras, levando o índice Nikkei a fechar o dia com queda de 2,08%. O iene é cotado a ¥ 88,38 por dólar e ¥ 117,84 por euro. Na China, investidores aguardam a divulgação do PMI-manufatura de janeiro, esperado para hoje à noite. Deve confirmar a manutenção de ritmo moderado da atividade indústria chinesa, neste início de ano. A bolsa de Xangai encerrou o pregão com alta de 0,25%. A bolsa de Hong Kong, por sua vez, recuou 0,10%.

No mercado de petróleo o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,50/barril (-0,16%), enquanto o índice de commodities total registra discretas oscilações, nesta manhã. O Ibovespa, após ter ficado na contra mão dos demais mercados no dia de ontem, reflexo da performance ruim de Oi e Usiminas, deve voltar a acompanhar os mercados americanos. No mercado de juros, destaque para a divulgação do IPCA-15 de janeiro, que deverá registrar inflação de 0,82% segundo o consenso do mercado. Confirmação de deterioração do ambiente inflacionário deve manter pressionados os vértices mais longos da curva de juros futuros, à espera da divulgação da ata do Copom amanhã. O IPCA deve também influenciar o mercado de câmbio. Inflação pressionada deve trazer de volta o BC para o mercado, tentando manter o dólar na cotação de R$ 2,04/US$, nestes dias de fluxo externo negativo.

Superintendência de Economia
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