Hoje na Economia 23/02/2017

Hoje na Economia 23/02/2017

Edição 1713

23/02/2017

Mercados globais de ações operam sem direcional único, refletindo as quedas observadas no fechamento dos negócios nas principais bolsas americanas, após o Fed dar sinais de que estão preparados para retomar a alta dos juros básicos americanos de forma gradual.

O dólar opera nesta manhã com discretas oscilações. O índice DXY flutua em torno de 101,38 pontos, nível semelhante ao observado ao longo do dia de ontem. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos também mostra poucas alterações, situando-se em 2,41% ao ano. O futuro do índice de ações S&P 500 registra alta de apenas 0,05%, no momento.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. A bolsa de Tóquio fechou em baixa marginal nesta quinta-feira, à medida que os papeis do setor financeiro caíram em reação à ata do Fed, considerada "dovish" pelos integrantes do mercado. O índice Nikkei encerrou a sessão com queda de 0,05%. O dólar mostrou, também, fracas oscilações, sendo negociado a 113,19 ienes contra 113,12 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai apurou perda de 0,30%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 0,36%, nesta quinta-feira.

No mercado acionário europeu, o quadro não é diferente. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra avanço de 0,14%, nesta manhã. As bolsas de Londres e Frankfurt operam em torno da estabilidade sem definição de tendência. Em Paris, o índice CAC40 registra ganho de 0,26%, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,0543, recuando diante da cotação de US$ 1,0573 de ontem à tarde.

O petróleo, por sua vez, opera em alta diante de notícias de que os estoques americanos recuaram ao longo da última semana. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em março, registra valorização de 1,42%, nesta manhã, sendo cotado a US$ 54,35/barril.

No Brasil, a curva de juros futuros deve mostrar oscilações moderadas em reação à decisão do Copom, que ontem cortou a Selic em 0,75 ponto percentual, como esperado pela maioria dos participantes do mercado. Ajustes marginais poderão ocorrer por conta de alguns investidores que apostaram em corte maior (1 ponto). A FGV divulgará o IGP-M de fevereiro que deverá mostrar inflação estável no período (+0,01% segundo a mediana das projeções do mercado), acumulando alta de 5,30%, nos últimos doze meses.

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