Hoje na Economia 23/05/2016

Hoje na Economia 23/05/2016

Edição 1522

23/05/2016

Mercados operam entre altos e baixos, nesta manhã, sem direcional definido. Nos Estados Unidos, o índice futuro de ações S&P 500 registra discreta alta (+0,13%), no momento. O dólar encontra-se estável frente às principais moedas (índice DXY situa-se em 95,286, com alta de 0,03%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos recua 0,94%, situando-se em 1,819% ao ano. Na agenda de indicadores econômicos, a Markit divulgará o índice de gerente de compras do setor industrial (PMI-manufatura), que deve ter ficado em 51 em maio (50,8 em abril), segundo as estimativas do mercado.

Na Europa, o quadro não é diferente, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, que iniciou o pregão em alta, registra queda de 0,46%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,29%: em Paris o índice de ações CAC40 recua 0,96%: em Frankfurt, o DAX cai 0,71%. O euro é cotado a US$ 1,1204, recuando frente ao valor de US$ 1,1216 visto na tarde de sexta-feira.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou esta segunda-feira com alta de 0,4%, após ter caído 0,6% na primeira metade do dia. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou com baixa moderada, em meio ao fortalecimento do iene ante ao dólar e incertezas sobre o ritmo de futuros aumentos de juros nos EUA. O índice Nikkei caiu 0,49%, no pregão de hoje. Durante o pregão, o iene avançou frente ao dólar após dados oficiais mostrarem que o Japão teve superávit comercial maior do que o esperado em abril. O dólar é negociado a 109,40 ienes nesta manhã, contra 110,14 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Na China, o índice Composto de Xangai teve valorização de 0,64%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,22%.

No mercado de commodities, o índice Bloomberg de Commodity recuou 0,4%, atingindo o menor nível dos últimos sete dias. O petróleo tipo WTI, para entrega em julho, recuou 1%, sendo negociado a US$ 47,92/barril. Contribui para pressionar os preços do petróleo, as declarações do Iran de que não pensa em controlar a produção enquanto não voltar aos níveis produzidos antes do embargo.

No Brasil, a semana deve começar repercutindo a nova meta fiscal para 2016, que deve atingir R$ 170 bilhões, segundo os dados oficiais divulgados no final da sexta-feira. Cresce também, a expectativa quanto à divulgação das medidas de redução dos gastos públicos, que deverão se anunciadas amanhã. A votação da alteração da meta fiscal para este ano será o primeiro teste do governo do presidente Temer junto ao Congresso. Será uma primeira amostra sobre sua capacidade de articulação política para aprovação das matérias fiscais futuras.

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