Hoje na Economia 23/05/2017

Edição 1770

23/05/2017

Mercados europeus operam em alta, acompanhando a divulgação de indicadores que mostram que o crescimento econômico na região do euro permanece firme. O índice dos gerentes de compras (PMI) composto, divulgado pela Markit, que mede a atividade nos setores industrial e de serviços, ficou em 56,8 em maio – inalterado em relação a abril – ficando acima do esperado pelos analistas e mantendo-se no maior nível em seis anos. O índice de ações pan-europeu STOXX 600 opera com alta de 0,18%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,14%; em Paris o CAC40 avança 0,66%; em Frankfurt o DAX tem valorização de 0,33%. O euro é negociado a US$ 1,1258, subindo em relação à cotação de US$ 1,1238 de ontem à tarde.

Na Ásia, mercados acionários fecharam sem direção única, nesta terça-feira, com investidores mostrando baixo apetite por ações. A bolsa de Tóquio fechou em leve baixa no pregão de hoje, após as altas modestas dos últimos dois dias. O índice Nikkei caiu 0,33%. No mercado de câmbio, o dólar é cotado a 111,15 ienes, contra 111,23 ienes de ontem à tarde. Na China, o dia foi de perdas, em meio a preocupações com o ritmo de lançamento de novas ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações, que tem sido 10 por semana. O índice Xangai Composto fechou a sessão de hoje com queda de 0,45%. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou praticamente estável (+0,05%).

No mercado americano, o yield pago pelo T-Bond de 10 anos recuou para 2,244% ao ano de 2,251% ao ano no fim da tarde de ontem. O dólar recua frente às principais moedas, com o índice DXY caindo 0,19% no momento, situando-se em 96,813. O futuro do índice de ações S&P 500 opera com alta de 0,13%. A agenda de eventos nos EUA tem como destaque, no dia de hoje, os discursos de dois dirigentes do Fed: Neel Kashkari, de Mineapolis (as 16h15) e Patrick Harker, do Fed de Filadélfia (18h).

O índice Geral de Commodity Bloomberg recua 0,51%, nesta manhã, refletindo a queda nos preços da energia. O contrato futuro do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 50,69/barril, com queda de 0,86%, em função de movimento de realização de lucros, após as altas das últimas quatro sessões.

No mercado doméstico, o Congresso tenta retomar a normalidade, buscando avançar na agenda das votações das reformas (trabalhista no Senado e Previdência na Câmara), numa tentativa de atenuar a crise política. O IBGE divulga o IPCA-15 de maio, que deverá apresentar inflação de 0,20% no mês e 3,73% em 12 meses. A crise política e as incertezas em relação ao andamento das reformas no Congresso praticamente sepultaram a chance de o Copom cortar a Selic em 125 bps na reunião do final deste mês. Mercado voltou a precificar um novo corte de 100 bps.