Hoje na Economia 23/06/2014

Hoje na Economia 23/06/2014

Edição 1055

23/06/2014

Mercados operam, nesta manhã, sem uma tendência definida. Realizam ganhos auferidos nos últimos dias, mas não existe um movimento típico de aversão ao risco. O agravamento das tensões no Iraque continua concentrando as atenções dos investidores, preocupados com a elevação dos preços do petróleo, que poderá afetar negativamente o consumo, minando o frágil crescimento da economia mundial.

Na Europa, os índices dos gerentes de compras (PMIs) preliminares de junho, divulgados hoje, mostraram que a atividade industrial na zona do euro continua se enfraquecendo. O PMI-manufatura da região recuou de 52,2 em maio para 51,9 com o dado de junho. Na França o PMI-manufatura recuou para 47,8 em junho de 49,6 registrados em maio. Mercados de ações locais abriram o pregão em baixa: o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com queda de 0,28%, no momento. O FTSE100 de Londres perde 0,24%; o CAC40 de Paris e o DEX 30 de Frankfurt registram perdas de 0,33% e 0,39%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3580, contra US$ 1,3593 de ontem à tarde.

Na China, as notícias são positivas. O índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da China, medido pelo HSBC, subiu para 50,8 em junho, de 49,4 em maio. O PMI alcançou o maior nível em sete meses, voltando a indicar atividade industrial em expansão. Esse resultado estimulou o mercado de ações japonês, levando a bolsa de Tókio a encerrar o dia com alta de 0,13%. O investidor, no entanto, mantém uma postura cautelosa, enquanto espera pelo discurso do primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, que poderá anunciar possíveis novidades no campo econômico, ainda nesta semana. No mercado de moeda, o dólar é negociado a 101,85 ienes nesta manhã, recuando ante a cotação de 102,11 de sexta-feira à tarde. Na China, a bolsa de Xangai e a de Hong Kong fecharam em queda de 0,11% e 1,68%, respectivamente.

Para o mercado de ações americano, os índices futuros não mostram um direcional definido, no momento. Tanto o futuro do S&P e como do D&J registram oscilações em torno da estabilidade. O dólar permanece relativamente estável diante das principais moedas, enquanto juro da Treasury de 10 anos situa-se m 2,60% ao ano. Ambos à espera da divulgação do índice de gerente de compras (PMI/Markit) industrial nesta manhã, que deve ficar em 56,0 em junho, ante 56,4 em maio, segundo as projeções de mercado.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI segue em alta devido ao agravamento do conflito no Iraque, que ameaça envolver países vizinhos. A cotação do barril encontra-se em US$ 107,06, com alta de 0,22% no momento. Demais commodities também operam em alta, com destaque para metais (+1,02%) e agrícolas (+0,64%).

Expectativa positiva para o mercado de ações brasileiro no dia de hoje, quando a Bovespa deve se beneficiar do indicador industrial chinês, que voltou a mostrar expansão, bem como da alta dos preços das principais commodities. No mercado de câmbio e juros espera-se por fracas oscilações, na ausência de fundamentos claro que justifiquem novos posicionamentos.

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