Hoje na Economia 23/06/2017

Hoje na Economia 23/06/2017

Edição 1792

23/06/2017

Principais mercados de ações operam no vermelho, nesta manhã, enquanto o petróleo opera com ligeira alta.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem sinal único. Na China, após um pregão volátil, os índices de ações fecharam no azul (o Índice Xangai Composto fechou com alta de 0,33%). As operações começaram no vermelho após rumores de que as autoridades governamentais investigariam investimentos no exterior e empréstimos de companhias nacionais. Alta dos papeis do setor de farmacêutico contribuiu para reverter a trajetória de queda. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou perto da estabilidade. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei encerrou o dia com alta moderada (+0,11%), em reação de resultados corporativos robustos. O dólar é cotado a 111,21 ienes, mantendo-se próximo à cotação observada ontem no final da tarde.

Na Europa, as bolsas continuam a amargar perdas, onde os destaques de hoje ficam por conta das empresas de alimentos e bebidas. Os investidores estão de olho na reunião de cúpula de Bruxelas, que tratam do Brexit entre outros assuntos, ao mesmo tempo em que monitoram o comportamento dos preços do petróleo. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, registra queda de 0,33, no momento, tendência seguida pelas principais praças da região: Londres -0,40%; Paris -0,42%; Frankfurt -0,44%. A Markit divulgou os indicadores de gerentes de compras (PMI) da região de junho, que captaram desaceleração no ritmo de crescimento nas principais economias. O PMI-composto (inclui indústria e serviços) da zona do euro recuou de 56,8 em maio para 55,7 este mês, o menor nível em cinco meses. O resultado ficou aquém do previsto pelos analistas, que projetavam PMI composto em 56,6.

No mercado americano, os futuros das principais bolsas de ações operam em ligeira alta: Dow Jones +0,03%; S&P 500 +0,13%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança a 2,160% de 2,147% de ontem à tarde. O índice DXY situa-se em 97,434, mesmo patamar observado ao longo desta semana, mostrando tênues oscilações da moeda americana frente às principais divisas internacionais. Na agenda, o destaque continua nos discursos de quatro dirigentes do Fed, previstos para hoje. Em diferentes horários, se manifestam: William Dudley (Fed NY); James Bullard (Fed St. Louis); Jerome Powel, diretor do Fed; Loretta Mester, Fed de Cleveland.

Os preços do petróleo operam sem grandes oscilações. Investidores continuam cautelosos, não acreditando que o excesso de oferta no mercado internacional seja revertido a curto prazo. Os esforços da Opep em reduzir a oferta da commodity, via corte na produção, estão sendo prejudicados pelos aumentos da produção nos EUA e na Líbia. Nesta manhã, o petróleo WTI para agosto operava em alta de 0,14%, a US$ 42,80/barril.

No âmbito interno, o destaque será a divulgação do IPCA-15 deste mês, que deverá mostrar alta de 0,11%, segundo a mediana das projeções do mercado, que variam entre -0,10% a +0,22%. O indicador deve reforçar o cenário benigno da inflação, que ao lado da fraqueza da economia, pode ampliar as apostas em um novo corte de 1,00 ponto da Selic em julho, depois que o Banco Central deixou essa possibilidade em aberto no Relatório de Inflação, divulgado ontem.

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