Hoje na Economia 23/07/2015

Hoje na Economia 23/07/2015

Edição 1321

23/07/2015

Mercados de ações operam em alta, ainda que não de maneira uniforme, enquanto o dólar perde força frente às principais moedas e as commodities recuperam parte da queda de ontem.

Na Ásia, bolsas de ações fecharam em alta. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia marcando valorização de 0,2%. Destaque para a bolsa de Xangai que fechou no terreno positivo pelo sexto pregão consecutivo. O índice Xangai Composto apurou ganho de 2,43%. O suporte ao mercado de ações proporcionado, principalmente, por fundos institucionais explica o desempenho recente das bolsas do país. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com alta de 0,46%. Em Tókio, reporte informando o aumento de turistas no país, nos meses recentes, estimulou a procura por ações do varejo e turismo, ajudando o Nikkei a fechar o dia com valorização de 0,44%. Durante o pregão o dólar era cotado a 124,15 ienes. No momento, a cotação é de 123,84 ienes,

Na Europa, resultados corporativos dão o tom para os negócios no mercado de ações, reforçado pelo otimismo decorrente da aprovação das novas medidas de ajuste pela Grécia. O índice STOXX600 opera relativamente estável, anotando queda de 0,09%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,25%; o CAC40 de Paris ganha 0,24%, enquanto o DAX30 de Frankfurt avança 0,21%. O euro troca de mãos a US$ 1,0992, com valorização de 0,58% frente à moeda americana.

O dólar registra forte queda diante das principais moedas, nesta manhã. O índice DXY, que avalia o valor da moeda americana frente a uma cesta de moedas, encontra-se em 97,005 pontos, com queda de 0,61%. A maior beneficiada dessa queda é a moeda europeia, resultando no avanço dos bônus europeus. No mercado de ações, o índice futuro S&P500 registra valorização de 0,17%, no momento, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,318% ao ano. Serão divulgados os novos pedidos de seguro desemprego que devem ter somado 278 mil na semana passada, contra 281 mil pedidos na semana anterior.

No mercado de commodities, a queda do dólar favorece a recuperação de parte das perdas de ontem. O índice total de commodities sobe 0,12% no momento, com destaque para agrícolas que avançam 0,52% e metais preciosos que ganham 0,85%. Metais básicos encontram-se estáveis. As cotações de petróleo recuam. O produto tipo WTI é vendido a US$ 49,14/barril, com queda de 0,10%.

O mercado doméstico deve continuar repercutindo a decisão do governo de reduzir o esforço fiscal para este ano, em meio às dificuldades de se elevar a receita e cortar despesas públicas. Esse quadro deverá manter o dólar pressionado, ao mesmo tempo em que deve aumentar os prêmios exigidos pelos vencimentos mais longos da curva de juros futuros. Dia não deve ser muito favorável para os ativos brasileiros em geral, pelo aumento da desconfiança em relação à consistência da atual política econômica.

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