Hoje na Economia 23/08/2016

Hoje na Economia 23/08/2016

Edição 1587

23/08/2016

Após as fortes quedas de ontem, mercados mundiais buscam recuperação, mas sem muita convicção, enquanto se avalia as possibilidades de se contar com juros americanos mais elevados ainda este ano.

Na Ásia, as bolsas oscilaram entre altos e baixos, sem tendência definida, enquanto se aguarda pelo discurso de Janet Yellen, na sexta-feira. O índice MSCI Asia Pacific fechou com alta discreta (0,1%). Destaque para a bolsa de Tóquio, onde o índice Nikkei registrou perda de 0,61%, refletindo a forte queda nos preços do petróleo, que acabou pressionando as ações ligadas a commodities. A moeda americana é comercializada a 100,19 ienes, contra 100,33 ienes de ontem à tarde. Na China, as bolsas reverteram o tom negativo de ontem fechando com leve valorização. O índice Composto de Xangai apurou valorização de 0,16%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong fechou estável.

Na Europa, o índice STOXX600 busca se recuperar após a queda de ontem. No momento, opera com valorização de 0,87%, refletindo os bons indicadores (PMIs) divulgados na região, notadamente, na França, onde os dados de sobre serviços surpreenderam positivamente os investidores. Principais bolsas da região também operam em alta: Londres +0,62%; Paris +0,77% e Frankfurt +0,91%. O euro troca de mãos a US$ 1,1329, situando-se ligeiramente acima da cotação de ontem à tarde (US$ 1,1323).

O futuro do índice de ações S&P 500 opera em alta (+0,24%), nesta manhã, parecendo indicar que os mercados acionários americanos deverão recuperar parte das perdas de ontem. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,563% ao ano, com alta de 1,32%. O dólar recua frente às principais moedas: índice DXY situa-se em 94,414 pontos, com queda de 0,11%, nesta manhã.

Os preços do petróleo permanecem em queda. No momento, o produto tipo WTI, para entrega em outubro, é negociado a US$ 46,97/barril, com queda de 0,91%, acusando a possível normalização da produção na Nigéria com o final das hostilidades naquele país.

Com uma agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, o foco estará no Congresso. As 10hs, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn prestará depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Por outro lado, o governo Temer resolveu segurar no Senado a votação de aumentos de salários do funcionalismo público, já aprovados na Câmara. Essa empreitada, em que enfrentará as pressões dos servidores públicos em geral, será uma boa ocasião para o governo testar a sua base de apoio no Congresso.

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