Hoje na Economia 23/08/2017

Edição 1836

23/08/2017

Em um dia sem grandes destaques, mercados operam sem direcional claro, com investidores aguardando a conferência anual dos principais bancos centrais do globo, que ocorre em Jackson Hole a partir de amanhã.

Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única. O índice regional MSCI Asia Pacific apurou alta de 0,1% no dia de hoje. No Japão, o índice Nikkei fechou com alta modesta (+0,26%), interrompendo uma sequência de cinco pregões negativos. O resultado espelhou um enfraquecimento do iene frente ao dólar ao longo do pregão. Na China, o índice Xangai Composto teve baixa marginal de 0,08%, refletindo a queda ocorrida no mercado futuro de metais, aonde o minério de ferro chegou a cair 4,5% hoje. Em Hong Kong, os negócios foram suspensos por conta do tufão Hato.

Na Europa, bolsas europeias operam no vermelho na manhã de hoje. Ao longo dos negócios apenas os mercados acionários de Londres e de Paris alternavam, ora em baixa ora em alta, sem definição de tendência. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com leve baixa (-0,23%) no momento. Foi divulgado o índice de gerentes de compras composto (PMI), que meda a atividade da indústria e dos serviços na zona do euro, que mostrou avanço surpreendente. O índice passou de 54,7 em julho para 55,7 em agosto, resultado acima do esperado pelos mercados (55,4). O euro se beneficiou desse dado mais forte, operando em leve alta frente ao dólar. No momento a moeda comum é cotada a US$ 1,1782 contra US$ 1,1756 na tarde de ontem.

Entre os ativos americanos, os futuros das principais bolsas de ações operam em baixa: Dow Jones futuro tem baixa de 0,14%; o S&P 500 recua 0,21% e o Nasdaq perde 0,17%, no momento. O juro pago pelo T-Note de 10 anos encontra-se em 2,217% no momento, pouco acima de 2,214% de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, os futuros operam em baixa nesta manhã, revertendo os ganhos moderados da sessão anterior. O contrato futuro do tipo WTI para entrega em outubro recuava 0,52$ na Nymex, a US$ 47,58/barril.

No mercado brasileiro, a notícia da privatização da Eletrobrás deve continuar mantendo o clima favorável ao mercado de ações, apesar da alta de ontem. A aprovação do parecer da nova taxa de juros de longo prazo (TLP) e sua provável aprovação ainda hoje no plenário da Câmara deve reforçar o cenário de manutenção do ciclo de corte agressivo de juros, beneficiando o apetite ao risco. Na agenda econômica, destaque para a prévia da inflação oficial (IPCA-15) de agosto, que deve mostrar alta de 0,40% no mês e 2,70% no acumulado em doze meses.