Hoje na Economia – 23/08/2022

Hoje na Economia – 23/08/2022

Economia Internacional

O índice de atividade nacional do Fed de Chicago referente a julho veio mais forte que o esperado (0,25 ante expectativa de -0,25), indicando crescimento acima da tendência histórica, a despeito da revisão para baixo do dado anterior, de -0,19 para -0,25.

Os dados de atividade divulgados no overnight na Zona do Euro vieram em linha com o esperado, apontando desaceleração no setor industrial e resiliência em serviços. Isso porque a leitura prévia do PMI de manufaturas de agosto ficou em 49,7 (49 esperado), enquanto para o PMI de serviços, a prévia ficou em 50,2 (50,5 esperado). Na Alemanha, o PMI de manufatura teve pequena surpresa positiva (49,8 ante expectativa de 48) mesmo em patamar contracionista, assim como o PMI de serviços, que ficou em 48,2 (49 esperado). No Reino Unido, houve expansão do setor de serviços, cujo PMI veio acima do esperado (52,5 contra 51,6). A surpresa negativa foi o PMI de manufatura, que contraiu de 52,1 para 46, ante expectativa de 51.

Para hoje, a agenda global tende a ser movimentada. Nos EUA, serão divulgadas as prévias dos PMI’s de serviços e manufatura, a sondagem industrial do Fed Richmond e as vendas de novas casas em julho, além do discurso de Kashkari do Fed. Na Zona do Euro, será divulgada a prévia do índice de confiança do consumidor, para a qual o mercado projeta -28.

Economia Nacional

O Relatório Focus de ontem trouxe nova rodada de revisões baixistas para a inflação. O IPCA de 2022 foi novamente revisado para baixo, de 7,02% para 6,82%, e a inflação esperada para o ano que vem caiu de 5,38% para 5,33%. Para 2024, a expectativa manteve-se estável em 3,41%. Em termos de crescimento, as revisões foram marginais. O consenso para o PIB de 2022 subiu de 2% para 2,02%, enquanto a projeção para o PIB de 2023 foi reduzida de 0,41% para 0,39%. O cenário para juros manteve-se estável, com a SELIC esperada para 2022 em 13,75% a.a. e para 2023 em 11% a.a.

O IPC-S da 3ª semana de agosto apontou deflação de 0,95%, pouco inferior à esperada pelo mercado (1,01%).

Hoje, a agenda doméstica de dados fica esvaziada, tendo como foco o noticiário político.

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