Hoje na Economia 23/09/2014

Hoje na Economia 23/09/2014

Edição 1120

23/09/2014

Os dados de atividade divulgados, nesta manhã, na China e Europa, através dos indicadores preliminares dos PMIs/Markit, não indicam reação dessas economias, que permanecem com baixo dinamismo e crescimento reduzido. Por outro lado, aguarda-se a divulgação do PMI manufatura nos EUA, que deve manter o cenário de atividade em expansão, alimentando apostas em um Fed mais "hawkish".

Na Europa, os índices dos gerentes de compras (PMI) da zona do euro apresentaram leve queda na leitura preliminar de setembro, recuando de 52,5 em agosto para 52,3 neste mês. A atividade industrial expandindo abaixo do esperado pelo mercado (52,4) acentuou o pessimismo entre os investidores, levando as bolsas a operarem no vermelho nesta manhã. O índice STOXX600 registra queda de 1,05% no momento, enquanto Londres perde 1,24%. Paris e Frankfurt recuam 1,48% e 0,90%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,2885 contra US$ 1,2852 no fim da tarde de ontem.

Nos EUA, os futuros das bolsas também registram quedas no momento, com D&J recuando 0,22% e S&P perdendo 0,27%. Mercado aguarda o índice de gerente de compra preliminar de setembro, que deverá continuar mostrando atividade industrial em expansão. Consenso de mercado aponta para um PMI de 58,0 contra 57,9 de agosto. Os juros da Treasury de 10 anos caem pela manhã, estando a 2,544% a.a., enquanto o dólar recua frente às principais moedas, com o índice DXY recuando 0,42%.

Na Ásia, as bolsas fecharam, na média, em ligeira alta. O índice MSCI Ásia Pacífico subiu 0,1%, com alta de 0,87% na bolsa de Xangai e queda de 0,49% na bolsa de Hong Kong. No Japão, mercados permaneceram fechados devido ao feriado. O dólar é negociado a 108,37 ienes nesta manhã, contra 108,80 ienes de ontem à tarde.

No mercado de petróleo o produto tipo WTI é cotado a US$ 91,36/barril, com alta de 0,54% no momento. Demais commodities também operam em alta, recuperando-se parte da queda de ontem. Destaque para: metais +0,22%; agrícolas +0,60% e metais preciosos +0,64%.

Hoje no Brasil não há a divulgação de nenhum dado de grande impacto nos mercados, com mercados ficando refém dos acontecimentos externos. De um lado, os fracos resultados da economia chinesa, por outro, o aumento das apostas em um Fed mais hawkish por conta de uma atividade mais elevada, adicionam riscos ao mercado de ações, exacerbados pela incerteza do cenário eleitoral. Ante uma agenda doméstica esvaziada, o mercado futuro de juros deve voltar a olhar para o desempenho do dólar e dos Treasuries para definir uma direção para hoje. No mercado de câmbio, expectativa em torno da ação do BC, que pode efetuar novas intervenções para impedir novas altas do dólar frente ao real.

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