Hoje na Economia 23/09/2016

Hoje na Economia 23/09/2016

Edição 1609

23/09/2016

Instabilidade permanece como marca registrada desses últimos dias, fomentada por um cenário pleno de fatores de risco, centrados nas incertezas que cercam os próximos movimentos da política monetária americana. Investidores buscam posições defensivas, nesta sexta-feira, fugindo de ativos de maior risco.

Na Ásia, os mercados mais importantes fecharam em queda. O índice MSCI Asia Pacific teve recuo de 0,3%, no pregão de hoje. A bolsa de Tóquio fechou em baixa, com o índice Nikkei registrando perda de 0,32%, refletindo a queda das ações dos setores automotivo e financeiro. O iene se fortaleceu frente ao dólar, ao longo da sessão asiática. No momento, a moeda americana é cotada a 100,79 ienes, voltando à cotação observada no final do dia de ontem. Em Xangai, o índice Composto perdeu 0,28%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou desvalorização de 0,31%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações tem queda de 0,56%, no momento, refletindo principalmente a queda nos preços das ações ligadas a instituições financeiras. Em Londres, o FTSE100 perde 0,06%; em Paris o CAC40 recua 0,30%; em Frankfurt o DAX tem desvalorização de 0,14%. O euro é cotado a US$1,1214, ficando ligeiramente acima do valor de US$ 1,1208 no fim da tarde de ontem.

No mercado norte-americano, o futuro do S&P 500 recua 0,14%, após o índice ter alcançado, ontem, o valor mais alto das últimas duas semanas. O dólar não mostra tendência definida, nesta manhã, mantendo-se relativamente estável diante das principais moedas. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 0,53%, situando-se em 1,610% ao ano.

No mercado de commodities, as cotações do petróleo voltaram a subir, após a Arábia Saudita ter afirmado que estaria disposta a reduzir sua produção, caso o Irã concorde em congelar a sua, nos níveis atuais. O contrato futuro para entrega em outubro do produto tipo WTI é negociado a US$ 46,44/barril, com alta de 0,30%, neste momento.

A queda da prévia da inflação de setembro (IPCA-15) para 0,23%, surpreendendo o mercado, reforçou apostas de que o ciclo de corte da Selic se iniciará na próxima reunião do Copom, em outubro. A fala otimista do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, fez com que o mercado de DI futuro elevasse para 100% a probabilidade de um corte da Selic em outubro. Em relação ao mercado de ações, a Bovespa pode andar na contramão dos mercados internacionais. A alta do petróleo e expectativa de corte da taxa de juro básica no próximo mês podem dar o tom otimista para os negócios.

Topo