Hoje na Economia – 23/09/2020

Hoje na Economia – 23/09/2020

Principais bolsas de ações internacionais iniciaram o pregão de hoje operando em alta, mas sem muita convicção que conseguirão manter essa tendência ao longo do dia.

Na Ásia, as bolsas locais fecharam o dia de hoje no azul. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific teve valorização modesta de 0,10%. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,17%, enquanto o Hang Seng subiu 0,11% em Hong Kong, e o sul-coreano Kospi apresentou ganho marginal de 0,03% em Seul. No Japão, o índice Nikkei encerrou o pregão com ligeira baixa de 0,06%, após dois dias sem operar devido a feriado local. Em Taiwan, o Taiex também fechou no vermelho, recuando 0,49%, nesta quarta-feira. No mercado de moedas, o dólar é negociado a 105,0 ienes, subindo em relação ao valor de 104,94 ienes de ontem à tarde.

No mercado americano, repercute o pronunciamento de Jerome Powell, presidente do Fed, que ressaltou que a recuperação da economia americana será lenta e longa, podendo precisar também de suporte adicional no campo fiscal. O juro da Treasury de 10 anos encontra-se estável em 0,67% ao ano, enquanto o índice DXY do dólar sobe 0,10%, superando a barreira dos 94,0 pontos pela primeira vez desde o final de julho. Hoje o presidente do Fed, Jerome Powell, volta a se pronunciar no Congresso americano, desta vez no Senado. Os índices futuros de ações das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta. No momento, o futuro do Dow Jones sobe 0,78%; S&P 500 avança 0,52%; Nasdaq tem alta de 0,47%. Na agenda econômica, a IHS Markit divulga, nesta manhã, as prévias dos índices de gerentes de compras (PMI), tanto industrial como do setor de serviços, referentes a setembro.

Na Europa, as bolsas operam com altas significativas, nesta manhã. Foram divulgadas as prévias dos índices dos gerentes de compras (PMI) de setembro para a região do euro. Os dados mostram certo enfraquecimento da atividade no setor de serviços, por conta dos temores provocados em relação à nova onda de contaminação por coronavírus. O PMI de serviços da zona do euro recuou de 50,5 em agosto para 47,6 em setembro, o menor patamar em quatro meses. O PMI do setor industrial do bloco, por sua vez, avançou de 51,7 para 53,7 no mesmo período, atingindo o maior nível em 25 meses. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 sobe 1,52%; em Londres, o FTSE100 avança 2,24%; o CAC40 se valoriza 2,04% em Paris; em Frankfurt, o DAX tem ganho de 1,83%. O euro é cotado a US$ 1,1712 mantendo-se no mesmo patamar do ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em novembro, é negociado a US$ 39,89/barril, com alta de 0,25%, no momento. Investidores esperam pelo levantamento oficial sobre estoques americanos da commodity, elaborado pelo DoE, que será divulgado hoje, para firmar uma posição.

No mercado interno, o IBGE divulgará a prévia da inflação oficial de setembro, o IPCA-15, que deve mostrar alta de 0,39% no mês e 2,60% em doze meses, segundo a mediana das projeções do mercado. Esse dado não deve mexer com os DIs mais curtos, uma vez que o Copom, na ata divulgada ontem, confirmou a intenção de manter a Selic estável em 2% enquanto as expectativas de inflação não comprometerem as metas de inflação no horizonte relevante para a política monetária. A Bovespa deve abrir em alta, acompanhando a tendência ditada pelas principais bolsas internacionais, enquanto a taxa de câmbio deve oscilar entre margens estreitas, acompanhando o movimento global do dólar, nesta quarta-feira.

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