Hoje na Economia – 23/09/2024
Cenário Internacional
Na China, o Banco Central chinês (PBoC) cortou a taxa Repo de 14 dias em 10 pb, de 1,95% para 1,85% nesta madrugada, o que elevou o ânimo dos mercados quanto à possibilidade de novos estímulos ao crescimento.
Na Europa, foram divulgadas as leituras preliminares dos PMIs referentes a setembro, que vieram mais fracos do que o esperado. O PMI de Serviços na Zona do Euro recuou de 52,9 para 50,5, abaixo do projetado pelos analistas (52,3), enquanto o PMI de Manufatura caiu de 45,8 para 44,8, ante 45,7 esperado. Na Alemanha, o PMI de Serviços veio em 50,6, abaixo do esperado pelo mercado (51,0) e do dado anterior (51,2), enquanto o PMI de Manufatura teve queda de 2,1 pontos, para 40,3.
Para hoje, a agenda internacional conta com a divulgação das prévias dos PMIs de setembro nos EUA e discursos de membros do Fed. O PMI de Manufatura deve permanecer em terreno contracionista, enquanto o PMI de Serviços deve mostrar ligeira desaceleração. Kashkari, Bostic e Goolsbee têm discursos agendados.
Cenário Brasil
No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe novas revisões altistas das projeções de inflação. O consenso para o IPCA deste ano subiu de 4,35% para 4,37%, enquanto a expectativa mediana para 2025 avançou para 3,97%, de 3,95%. A inflação esperada para 2026 também foi revisada para cima, de 3,61% para 3,62%. No cenário de juros, a meta esperada para a taxa Selic ao final deste ano foi revisada em 25 pb, de 11,25% para 11,50%.
No front fiscal, os mercados reagem à divulgação do 4° Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias na sexta-feira. O relatório trouxe bloqueio adicional de R$ 2,1 bilhões, abaixo do esperado pelo mercado, e reverteu o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões apresentado no relatório anterior, de modo que a contenção fiscal teve variação líquida de R$ -1,7 bilhão, passando de R$ 15 bilhões em julho para R$ 13,3 bilhões em setembro.