Hoje na Economia – 23/12/2022

Hoje na Economia – 23/12/2022

Economia Internacional

Nos EUA, a terceira revisão do PIB do 3º trimestre surpreendeu para cima em relação à leitura anterior, apontando expansão revisada de 2,9% para 3,2% T/T anualizada. A revisão altista teve contribuições de investimentos não-residenciais e do consumo das famílias, concentrada em serviços. No todo, a leitura é de um dado positivo para crescimento e mostra resiliência da atividade vis-à-vis a possibilidade de recessão no ano que vem, ao passo que mantém a pressão sobre a política monetária do Fed. Os pedidos semanais de seguro-desemprego vieram abaixo do esperado (216 mil contra 222 mil).

Na China, o noticiário associado à Covid-19, que segue reportando aumento de casos e sobrecarga do sistema de saúde, deve permanecer como ponto de atenção dos mercados.
Hoje, a agenda global conta com a divulgação de outra rodada de dados norte americanos, com destaque para a inflação medida pelo PCE de novembro, que deve mostrar alta de 0,1% M/M no índice cheio e de 0,2% no núcleo. Também saem a leitura final da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan de dezembro, as vendas de novas casas em novembro, os dados de consumo e renda pessoais e a prévia das encomendas de bens duráveis de novembro.

Economia Nacional

No âmbito local, esteve sob o radar dos mercados, ontem, o anúncio dos nomes de mais 18 ministros do novo governo, que condisseram, de modo geral, com o previsto pelos analistas.

No front político, o noticiário deve se esvaziar com a aprovação do Orçamento de 2023 e o início do recesso parlamentar.

Para hoje, o destaque da agenda doméstica é a divulgação do IPCA-15 de dezembro, para o qual a SulAmérica Investimentos espera alta de 0,56% M/M, levemente acima da mediana de mercado (0,54% M/M).

Para hoje, o destaque da agenda doméstica é a divulgação do IPCA-15 de dezembro. O indicador foi 0.52%, abaixo do esperado pelo mercado (0.54%) e pela SulAmérica Investimentos (0.56%), mostrando continuidade do processo de desinflação da economia brasileira. Em particular, destacamos a surpresa positiva de serviços, que vieram abaixo do esperado. Por outro lado, industriais vieram acima do esperado, com uma devolução mais rápida dos descontos da Black Friday etc. O número de hoje corrobora a nossa visão que altas de juros são improváveis. Vale a ressalva que mercados estarão especialmente atentos a divulgação do Relatório Focus, na próxima segunda-feira para a calibragem da probabilidade de altas. Em particular nas expectativas de inflação de 2024 e 2025.

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