Hoje na Economia 24/01/2017

Hoje na Economia 24/01/2017

Edição 1692

24/01/2017

Mercados operam entre altos e baixos, nesta manhã, sem direcional definido. Nos Estados Unidos, o índice futuro de ações S&P 500 registra discreta queda (-0,10%), no momento. O dólar encontra-se estável frente às principais moedas (índice DXY situa-se em 100,23, com alta de 0,08%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos sobe 0,46%, situando-se em 2,408% ao ano. Na agenda de indicadores econômicos, a Markit divulgará o índice de gerente de compras do setor industrial americano (PMI-manufatura), que deve ter ficado em 54,5 em janeiro (54,3 em dezembro), segundo as estimativas do mercado.

Na Europa, o quadro não é diferente, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, que iniciou o pregão em baixa, registra alta discreta de 0,08%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,05%; em Paris e Frankfurt os mercados de ações locais flutuam em torno da estabilidade. O euro é cotado a US$ 1,0748, ligeiramente acima da cotação de US$ 1,0747 de ontem à tarde.

Na Ásia, as preocupações com as políticas protecionistas do governo americano permearam os negócios nos mercados de ações da região. A bolsa de Tóquio fechou em baixa pelo segundo pregão consecutivo, com queda nos preços das ações de montadoras e financeiras. O índice Nikkei apurou perda de 0,55%, nesta terça-feira. O dólar é negociado a 113,33 ienes nesta manhã, contra 113,11 ienes no fim da tarde de segunda-feira. Na China, o índice Composto de Xangai teve valorização de 0,18%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 0,22%.

No mercado de petróleo, o contrato futuro para entrega em março do produto tipo WTI é negociado a US$ 53,03/barril, com alta de 0,51%, no momento. Sustenta a valorização da commodity declarações do governo do Iraque, de que o país está próximo de reduzir sua produção de acordo com o prometido para Opep, no esforço conjunto de reduzir o excesso de oferta de óleo.

O indicador industrial americano (PMI manufatura de janeiro) será importante para reforçar o cenário de maior dinamismo da economia, fortalecendo a intenção do Fed de promover pelo menos três altas de juros neste ano. Esse evento contribuiria para fortalecer o dólar em escala global, mas declarações de integrantes do novo governo preocupados com os efeitos negativos sobre a economia de um dólar forte pode deixar a moeda sem direcional claro. Isso deve manter, no mercado doméstico, o dólar flertando com valores próximos a US$ 3,15/US$.

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