Hoje na Economia 24/02/2017

Hoje na Economia 24/02/2017

Edição 1714

24/02/2017

Mercados de ações encontram-se na defensiva, nesta manhã, evitando posições de risco, enquanto se aguarda pelo pronunciamento do presidente Donald Trump, em evento do Partido Republicano, a meio-dia de Brasília. Espera-se que o presidente apresente detalhes sobre redução de impostos e outros pontos importantes sobre a politica econômica a ser adotada.

Na Ásia, mercados fecharam em sua maioria em baixa, influenciados pelo fraco desempenho de ações do setor financeiro e em meio a preocupações com o atraso na reforma tributária nos EUA. No Japão, o índice Nikkei recuou 0,45% nesta sexta-feira, fechando a semana com ganho de 0,25%. Papeis de seguradora e bancos foram os destaques negativos no pregão de hoje, onde também pesou a menor expectativa de que os EUA elevem os juros no curto prazo. O iene ganhou força diante do enfraquecimento global do dólar. A moeda americana é cotada a 112,50 ienes, contra 113,20 ienes de ontem pela manhã. Na China, os mercados contrariaram o viés negativo do restante da Ásia. O Xangai Composto teve alta marginal de 0,06%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,62%.

Na Europa, mercados recuam influenciados por resultados corporativos. O índice de ações pan-europeu registra queda de 0,33%, nesta manhã, tendência que predomina nos principais mercados da região. Em Londres, o FTSE100 perde 0,22%; em Paris o CAC40 recua 0,56%; em Frankfurt, o DAX tem desvalorização de 0,30%. O euro troca de mãos a US$ 1,0594, mantendo-se ligeiramente acima de US$ 1,0584 de ontem à tarde.

No mercado americano pesa a percepção de que o Fed não deve ter pressa para continuar o aperto monetário, enquanto se espera por maiores detalhes do que será a política fiscal do governo Trump. O dólar recua em termos globais – o índice DXY recuou 0,49% em relação ao patamar de ontem pela manhã, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos recuou de 2,41% ontem para 2,37%, nesta manhã. O índice futuro de ações do S&P 500 opera com queda de 0,17%.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em abril, é negociado a US$ 54,11/barril, com queda de 0,62%, por conta de realização de lucros. O índice Geral de Commodity Bloomberg sobe 0,32%, refletindo a forte procura por metais preciosos, com destaque para o ouro.

No mercado brasileiro deve prevalecer a cautela na montagem de posições, não só para aguardar o discurso de Donald Trump a meio-dia, como diante dos feriados de carnaval, onde os mercados brasileiros ficarão fechados. Na agenda econômica, o IBGE divulga a pesquisa PNAD Contínua, que deve mostrar taxa de desemprego de 12,5% no trimestre encerrado em janeiro (12% em dezembro). O Banco Central divulga o resultado primário das contas públicas consolidadas, que deve mostrar superávit de R$ 17,7 bilhões em janeiro, segundo o consenso do mercado.

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