Hoje na Economia 24/03/2016

Hoje na Economia 24/03/2016

Edição 1482

24/03/2016

Preços do petróleo e das principais commodities recuam nesta manhã, ao mesmo tempo em que aumenta a percepção de que o Fed pode elevar os juros na reunião do Fomc em abril, reduzindo o apetite do investidor para ativos de risco em geral.

A cotação do petróleo tipo WTI situa-se em US$ 39,07/barril, com queda de 1,81%, refletindo dados que mostram elevação significativa dos estoques americanos. O índice Bloomberg de Commodity cai 0,53%, após a queda de 2% no pregão de ontem. Destaque para metais básicos que caem 1,88%, no momento.

Após alguns membros do Fed afirmarem que os bons números mostrados pela economia americana nos últimos meses reforçam a chance de subida das taxas dos fed funds em abril, o dólar retomou sua trajetória de alta. O índice DXY situa-se em 96,243 pontos, com ganho de 0,21%. O yield do T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,865% ao ano, com queda de 0,64%, nesta manhã. O índice futuro do S&P 500 perde 0,49%, no momento.

Na Europa, mercados de ações abrem os negócios operando no vermelho. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra queda de 1,15%, no momento. Demais praças também operam em baixa: Londres -1,16%; Paris -1,51% e Frankfurt -1,16%. O euro perde 0,10% frente a moeda americana, sendo cotado a US$ 1,1172, contra US$ 1,1181 de ontem à tarde.

Na Ásia, as bolsas encerraram o dia com queda generalizada. O índice MSCI Asia Pacific recuou 1,1% nesta quinta-feira. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio apurou perda de 0,64%, refletindo as quedas nos papeis relacionados ao setor de energia. No mercado de câmbio, a moeda americana é cotada a 112,72 ienes, contra 112,45 ienes no final da tarde de ontem. Na China, o índice Composto de Xangai teve desvalorização de 1,63%, decorrente de balanços empresariais com resultados fracos, espelhando o baixo crescimento econômico chinês. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,31%.

Recuo dos preços do petróleo e queda nas cotações das principais commodities, derrubando os mercados emergentes, devem repercutir negativamente sobre os ativos brasileiros. Acrescente-se o mau humor reinante entre os investidores decorrentes dos desdobramentos recentes da crise política, que parece caminhar para um cenário em que o impedimento da presidente Dilma pode se arrastar nos próximos meses. Nesse contexto, no dia de hoje podemos ter Bovespa para baixo e dólar e juros futuros para cima.

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