Hoje na Economia 24/07/2015

Edição 1322

24/07/2015

Ativos dos emergentes, ações e moedas, recuam junto com as principais commodities no dia de hoje, depois que a atividade industrial na China caiu mais do que se esperava. O índice dos gerentes de compras (PMI) do Caixin/Markit recuou para 48,2 em julho, de 49,4 em junho, confirmando suspeitas de que a economia não está reagindo aos estímulos adotados pelo governo chinês.

Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa, com o índice MSCI Asia Pacific apurando queda de 0,8% no dia, encerrando a semana em baixa de 1,5%. Em função do fraco desempenho apresentado pela economia chinesa, investidores realizaram lucros no mercado de ações, levando o índice Xangai Composto a perder 1,29%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou a sessão com recuo de 1,06%. Mercados japoneses também foram contaminados pelo fraco dado chinês, além dos fracos resultados corporativos divulgados nos EUA. O índice Nikkei registrou baixa de 0,67%. O dólar sobe a 124,02 ienes, de 123,98 ienes durante o pregão japonês.

Na Europa, os indicadores preliminares dos gerentes de compras (PMI) mostraram que os temores de que a Grécia poderia sair da zona do euro contribuiu para leve abrandamento do ritmo de atividade econômica da região em julho. O PMI Composto ficou em 53,7 em julho, abaixo dos 54,0 estimados pelo mercado. No momento, o índice STOXX600 opera em alta de 0,21%, enquanto Londres sobe 0,17%; Paris +0,38% e Frankfurt +0,04%. O euro é negociado a US$ 1,0941, com queda de 0,40%, nesta manhã.

Nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P 500 sobe 0,21%, no momento. O dólar se valoriza frente às principais moedas (índice DXY +0,38%), enquanto o yield pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,275% ao ano. Na agenda econômica, está prevista a divulgação das vendas de casa novas, que em junho devem ter aumentado em 0,3% em relação ao mês anterior, somando 548 mil unidades vendidas em termos anualizados (546 mil em junho).

O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 48,69/barril, com valorização de 0,50%, nesta manhã. Demais commodities operam majoritariamente no vermelho: índice total -0,25%; metais básicos -0,16%; agrícolas -0,11%; metais preciosos -1,20%.

A Bovespa deve abrir em baixa, seguindo a tendência ditada pelo fraco dado econômico divulgado na China, bem como pela queda nos preços das principais commodities. Pesa também a forte desconfiança sobre os rumos da política econômica, após o anúncio da redução das metas fiscais para este e próximos anos. O dólar deve seguir em alta, acompanhando a tendência global de queda das moedas emergentes, que prevalece no dia de hoje. Os juros futuros, principalmente os vencimentos mais longos, devem se manter pressionados, acompanhando o dólar e o aumento do prêmio de risco do País.