Hoje na Economia 24/08/2016

Hoje na Economia 24/08/2016

Edição 1588

24/08/2016

Mercados de ações sustentam a trajetória de alta dos últimos dias, ainda que em ritmo moderado. O dólar mostra-se relativamente estável diante de importantes moedas, mas ganha espaço ante as divisas emergentes. Petróleo recua, liderando a queda das commodities.

Na Ásia, mercados fecharam em alta pela primeira vez em três dias. O índice MSCI Asia Pacific fechou esta quarta-feira com valorização de 0,10%. A bolsa de Tóquio fechou em alta moderada, refletindo o enfraquecimento do iene ante as principais moedas ao longo da sessão asiática. O índice Nikkei subiu 0,61%, com destaque para ações das exportadoras. O dólar é negociado a 100,24 ienes, a mesma cotação verificada ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto fechou em leve baixa (-0,12%), enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou queda de 0,77%.

Na Europa, mercados de ações também registram variações moderadas. O índice STOXX600 tem valorização de 0,44%, no momento. A bolsa de Londres registra perda de 0,17%, nesta manhã; Paris sobe 0,57% e Frankfurt apresenta ganho de 0,42%. O euro é cotado a US$ 1,1280, recuando frente à cotação de US$ 1,1308 de ontem à tarde.

Entre os ativos americanos, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança 0,44% nesta manhã, situando-se em 1,553% ao ano. O dólar flutua entre altos e baixos, mas, no momento, o índice DXY aponta valorização de 0,12% da moeda americana diante das principais divisas internacionais. O índice futuro de ações S&P 500 registra alta discreta: +0,09%. Os investidores precificam probabilidade de menos de 50% de ocorrer alguma alta da taxa de juro neste ano, ignorando as declarações "hawkish" do Vice Presidente do Fed, Stanley Fischer e do Presidente do Fed de Nova York, William Dudley, efetuadas nesta semana.

Os futuros de petróleo operam em baixa, nesta manhã, pressionados por indicações de que o Iraque pode normalizar sua produção, agravando o quadro de excesso de oferta do produto. O petróleo tipo WTI para entrega em outubro recua 1,66% no momento, sendo negociado a US$ 47,31/barril. O índice geral de commodity da Bloomberg tem desvalorização de 0,48%, com destaque para metais básicos (-0,27%) e produtos agrícolas (-0,26%).

A queda dos preços do petróleo e das demais commodities e a expectativa em torno da participação de Janet Yellen no Simpósio de Jackson Hole na sexta-feira impõem cautela aos investidores em ações. Para a Bovespa, somam as dúvidas decorrentes das idas e vindas do governo Temer em relação ao ajuste fiscal. Hoje, Henrique Meirelles defende a PEC dos gastos públicos na comissão da Câmara que analisa a propostas (as 9h30). Na agenda econômica, será divulgado o IPCA-15 de agosto, prévia da inflação oficial do mês. Segundo o consenso do mercado, o índice deve apresentar variação de 0,46% em agosto e 8,97% no acumulado de doze meses.

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