Hoje na Economia – 24/09/2019

Hoje na Economia – 24/09/2019

24/09/2019

Edição 2346

Um clima otimista, ainda que cauteloso, permeia os negócios nesta terça-feira, embalado por sinais positivos a cerca das negociações comerciais entre EUA e China. A melhora no humor dos investidores veio após o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmar que os dois países retomarão as conversações em duas semanas, confirmando expectativas de que os dois lados voltarão a dialogar em outubro.

Na Ásia, bolsas de ações fecharam em alta moderada. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,20%. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,28%, enquanto Hang Seng teve alta de 0,22% em Hong Kong. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com alta discreta de 0,09%, após a volta de feriado nacional. O presidente do Banco do Japão (BoJ) reiterou que o banco central japonês não hesitará em adotar medidas adicionais de relaxamento monetário caso necessário, para evitar uma desaceleração da economia japonesa. O dólar é cotado a 107,75 ienes nesta manhã, pouco acima do valor de 107,53 ienes do final da tarde de ontem. Em Seul, o sul-coreano Kospi avançou 0,45%, enquanto o Taiex teve baixa marginal de 0,01%, em Taiwan.

Na Europa, a melhora nas expectativas em torno das negociações entre americanos e chineses impulsiona os mercados acionários. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em alta de 0,25%, no momento. Em Paris, o CAC40 sobe 0,28%, enquanto o DAX tem alta moderada de 0,17% em Frankfurt. Em Londres, a Suprema Corte do Reino Unido decidiu que a recente suspensão do Parlamento britânico, solicitada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, é ilegal e deve ser anulada. A libra sobe firme, sendo negociada a US$ 1,2466, com valorização de 0,27% ante a moeda americana. A bolsa de ações, por sua vez, opera em baixa: o índice FTSE100 cai 0,20%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,0998, mantendo-se próximo do valor de US$ 1,0995 de ontem à tarde.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, nesta manhã, em meio a esperanças renovadas de que EUA e China superem sua disputa comercial, na retomada das conversações que deverá ocorrer em outubro. No momento, no mercado futuro, o Dow Jones sobe 0,30%; S&P 500 avança 0,29%; Nasdaq tem ganho de 0,38%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,7163% ao ano, recuando 0,60%, enquanto o índice DXY encontra-se estável em 98,60 pontos, sinalizando estabilidade do dólar frente às principais moedas, nesta manhã.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, com investidores monitorando a capacidade da Arábia Saudita de restaurar sua produção após os ataques à suas plantas produtoras de petróleo. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI, para novembro, é negociado a US$ 57,98/barril, com queda de 1,13%.

A agenda econômica doméstica contempla eventos importantes, referentes à política monetária. As 8h, o Banco Central divulga a ata da reunião do Copom da semana passada, quando a Selic foi reduzida de 6,0% para 5,50%. Mercado espera por explicações para o comunicado divulgado após o encontro, considerado muito “dovish”. O IBGE divulga o IPCA-15 de setembro, que deve reforçar o atual cenário inflacionário favorável. Segundo as projeções, o índice deve mostrar alta de 0,08% no mês e 3,21% no acumulado de 12 meses.

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