Hoje na Economia 24/10/2016

Hoje na Economia 24/10/2016

Edição 1629

24/10/2016

Investidores iniciam os negócios, nesta segunda-feira, mais otimistas, propensos ao risco, na espera da divulgação dos balanços corporativos referentes ao 3º trimestre, que serão divulgados nas principais economias ao longo desta semana.

Na Ásia, mercados fecharam em alta, após um início operando no vermelho. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com valorização de 0,40%. A bolsa de Tóquio fechou em alta moderada, refletindo a percepção de que os últimos balanços financeiros das empresas japonesas causaram menos decepções do que se esperava. Refletiu também a divulgação do índice de gerentes de compras de outubro (PMI-Manufatura), que mostrou que o setor industrial japonês expandiu em ritmo mais forte em nove meses, segundo o levantamento preliminar da Markit Economics. O índice Nikkei subiu 0,29%. O dólar é negociado a 103,89 ienes, mantendo-se próximo à cotação de sexta-feira à tarde. Na China, os mercados acompanharam as demais bolsas da região, fechando em alta. O índice Xangai Composto subiu 1,21%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 0,98%.

Na Europa, mercados de ações operam em alta, acompanhando os bons resultados corporativos já divulgados. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra valorização de 0,50%, no momento. O índice FTSE10 da bolsa de Londres registra ganho de 0,26%; o CAC40 de Paris avança 0,71%; o DAX de Frankfurt valoriza 0,82%. O euro troca de mãos a US$ 1,0891, pouco acima da cotação de sexta-feira (US$ 1,0881). Segundo a Mrakit Economics, o PMI Composto – que mede a atividade nos setores industrial e de serviços – da Zona do Euro subiu para 53,7 em outubro, atingindo o maior nível em 10 meses, mostrando que a economia não necessita de estímulos monetários adicionais.

O dólar recua frente às principais moedas. O índice DXY situa-se em 95.575 com queda de 0,13%, nesta manhã. O futuro do S&P 500 opera com alta de 0,47%, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,726% ao ano, com queda de 0,50%.

No mercado de petróleo, após operar em baixa ao longo da sessão asiática, preços voltaram a subir de forma moderada. Os contratos futuros para dezembro do produto tipo WTI é negociado a US$ 50,95/barril, com alta de 0,20%, no momento. O índice Geral de Commodity apurado pela Bloomberg registra alta de 0,40%, com destaque para agrícolas (+0,28%) e energéticas (+0,69%).

No mercado doméstico, a agenda da semana é movimentada. De olho nos próximos passos da política monetária, investidores acompanharão a divulgação da ata do Copom, como também o andamento da PEC 241 em segundo turno na Câmara, ambos eventos ocorrendo amanhã. A Bovespa, além de captar a influência externa, também deverá refletir os efeitos da divulgação de importantes balanços, que serão divulgados nos próximos dias. No câmbio, na reta final do prazo de adesão ao projeto de repatriação (dia 31), o fluxo deve manter pressão de baixa sobre o câmbio, podendo levar a cotação do dólar para baixo de R$ 3,15/US$.

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