Hoje na Economia 24/11/2016

Hoje na Economia 24/11/2016

Edição 1650

24/11/2016

Mercados operam em alta, em dias de poucos eventos e feriado nos Estados Unidos, onde os mercados permanecem fechados. Preços dos ativos repercutem a ata da última reunião do Fed, publicada ontem. O documento reforçou a percepção de que a instituição se prepara para aumentar os juros no encontro de dezembro, enquanto números favoráveis sobre encomenda de bens duráveis reforçaram os sinais de recuperação da economia americana, ajudando a impulsionar o dólar em termos globais.

A bolsa de Tóquio, na volta do feriado, fechou em alta nesta quinta-feira, impulsionada pela fraqueza do iene frente ao dólar. O índice Nikkei teve valorização de 0,94%, graças aos papéis das exportadoras japonesas. O dólar é cotado a 113.26 ienes, nesta manhã, contra 111,08 ienes no dia de ontem. Demais mercados asiáticos não tiveram a mesma performance do mercado japonês. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific, excluindo Japão, fechou a sessão de hoje com queda de 0,50%. Na China, o índice Xangai Composto fechou estável, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,30%.

Na Europa, entre altos e baixos, os mercados de ações vão se firmando no campo positivo à medida que prossegue o pregão. O índice STOXX600, após uma abertura no vermelho, registra ganho de 0,10%, no momento. Londres diminuiu as perdas iniciais, com FTSE100 ainda registrando queda de 0,11%. Em Paris e Frankfurt, o CAC40 e o DAX30 operam com altas de 0,23% e 0,57%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,0561, abaixo da cotação de ontem de manhã (US$ 1,0602).

No mercado de commodity, o contrato futuro do petróleo tipi WTI, para entrega em dezembro, é negociado a US$47,90/barril, com queda de 0,13%. O índice Geral de Commodity Bloomberg registra alta de 0,26%, nesta manhã, com destaque para os ganhos dos metais básicos, que sobem 1,89%.

O mercado doméstico deve se ressentir do feriado americano, operando com menor liquidez e sofrendo menor pressão sobre o câmbio. No âmbito político, o governo conseguiu que os Estados façam pesado ajuste para ter acesso aos recursos da multa do projeto de repatriação. Em Brasília, a temperatura aumenta, e não é por conta da proximidade do verão, e sim pela expectativa em relação à delação premiada assinada pelos executivos da Odebrecht.

Topo