Hoje na Economia 25/02/2014

Hoje na Economia 25/02/2014

Edição 979

25/02/2014

Mercados operam motivados por razões locais, inexistindo eventos que possam definir uma tendência para os ativos em geral, no dia de hoje.

Nos mercados americanos, os índices futuros das principais bolsas operam em queda: S&P -0,16% e D&J -0,12%. O juro pago pela Treasury de 10 anos mantém-se estável em torno de 2,74% ao ano, enquanto o movimento do dólar não mostra nenhum direcional claro frente às principais moedas. A agenda é, relativamente, fraca. Será conhecido o índice preços de imóveis S&P/Case-Shiller que deverá indicar alta de 13,7% nos preços dos imóveis de 20 cidades americanas em dezembro, quando comparados a igual mês de 2012. O Conference Board divulgará a confiança do consumidor, que em fevereiro deve ter ficado em 80 pontos contra 80,7 pontos em janeiro.

Na Europa, a divulgação final do PIB da Alemanha referente o 4T13 ficou em 0,4% T/T em linha com a primeira estimativa. Resultados corporativos aquém do esperado pelos analistas puxam as bolsas para baixo. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,20% no momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,55%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt perdem 0,41% e 0,43%, respectivamente. O euro sobe a US% 1,3750 ante US$ 1,3735 observado ontem à tarde.

Na Ásia, mercados fecharam majoritariamente em alta. O índice MSCI Asia Pacific apurou ganho de 0,6% no pregão de hoje. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei encerrou o dia com alta de 1,44%, superando os 15 mil pontos pela primeira vez neste mês. A alta das bolsas americanas no dia de ontem e rumores de uma grande aquisição por parte do Softbank impulsionaram o mercado de ações local. O dólar é negociado a 102,38 ienes contra 102,47 ienes no final do dia de ontem. Na China, a moeda local (Yuan) sofreu forte desvalorização devido a boatos de que é intenção do banco central chinês encerrar o período de apreciação da moeda chinesa. Ao elevar os custos empresariais, teme-se que a apreciação do Yuan agrave a desaceleração da segunda maior economia do mundo. Em Xangai, o índice Xangai Composto fechou em queda de 2,04%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,32%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 102,09/barril, com queda de 0,66%, no momento. Demais commodities também operam em baixa, influenciadas pelo pessimismo que cerca a economia chinesa, com destaque para: metais -0,20%; agrícolas -0,22% e metais preciosos -0,39%.

A Bovespa deve operar de olho nos mercados internacionais, mas poderá ser influenciada pelas especulações que cercam a divulgação do balanço da Petrobrás, previsto para hoje à noite. Há rumores que o balanço poderá ser acompanhado de alguma sinalização para novo ajuste nos preços dos combustíveis. No mercado de câmbio, notam-se sinais de enfraquecimento do recente movimento de valorização do real. Expectativa de que o Copom eleve a Selic em 25 bps amanhã favorece o enfraquecimento do real. No mercado de juros, ampliam-se as apostas que o BC encerrará o ciclo de aperto monetário na reunião de amanhã, colocando a Selic em 10,75% ao ano.

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