Hoje na Economia 25/02/2016

Hoje na Economia 25/02/2016

Edição 1462

25/02/2016

Mercados chineses dão o tom negativo no dia de hoje. O índice de ações Xangai Composto caiu 6,41% no pregão de hoje, em meio a preocupações relacionadas à liquidez do mercado. As taxas de juros de curto prazo tiveram fortes altas, refletindo o aperto de liquidez decorrente da saída de capitais. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,58%.

Demais bolsas da Asia performaram positivamente. O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou o dia com alta modesta de 0,10%. No Japão, mercados acompanharam o bom desempenho das bolsas americanas seguindo a recuperação das cotações do petróleo. O índice Nikkei fechou com ganho de 1,41%, enquanto a moeda japonesa se acomodava na cotação próxima a 112,00 ienes por dólar americano.

Os investidores também esperam pela reunião do G-20 em Xangai, neste final de semana, da qual se espera sinais de um maior grau de coordenação entre as principais economias do mundo, desenvolvidas e emergentes. Essa expectativa não só contribuiu para o bom desempenho das bolsas asiáticas no dia de hoje, como impulsiona o mercado europeu. O índice STOXX600 opera com valorização de 1,16%, no momento. Principais bolsas da região registram expressivas altas: Londres +1,79%; Paris +1,43% e Frankfurt +0,68%. O euro troca de mãos a US$ 1,1013, mantendo-se flutuando em torno desse nível, nesta manhã.

Nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P 500 opera com queda de 0,15%, no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,712% ao ano e o dólar index (DXY) encontra-se estável, em 97,513 pontos. Será divulgado o desempenho dos pedidos de bens duráveis no mês de janeiro, que devem ter aumentado 2,9% em relação ao mês anterior, segundo as estimativas do mercado. Os pedidos de bens de capital devem ter subido 1,0%, no período.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 31,75/barril, com queda de 1,18%. O índice de commodity da Bloomberg registra queda de 0,27%, nesta manhã.

No mercado doméstico, a agenda prevê a divulgação pelo IBGE da taxa de desemprego de janeiro, que deve ficar em 8,0% segundo o consenso do mercado, refletindo não só redução da ocupação, como também o aumento de pessoas procurando emprego. O enfraquecimento do mercado de trabalho pode reforçar apostas em redução da taxa Selic em algum momento neste ano, enquanto o dólar deve permanecer flutuando em torno de R$ 3,95/$. Na Bovespa, além de refletir o incerto mercado externo, deve acusar os efeitos sobre as ações da Petrobrás decorrentes da aprovação no Senado, do projeto de lei que muda a exploração de petróleo no pré-sal.

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