Hoje na Economia 25/03/2013

Hoje na Economia 25/03/2013

Edição 752

25/03/2013

Líderes europeus e representantes do FMI fecharam acordo com o governo de Chipre, ontem à noite, evitando o colapso da economia cipriota e devolvendo certa tranquilidade aos mercados, nesta manhã.

Após uma semana de perda, as bolsas europeias se recuperam. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra ganho de 0,89% nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 opera com valorização de 0,76%, enquanto o CAC40 de Paris sobe 1,69% e o DXA30 de Frankfurt acusa alta de 1,33%. O euro recuperou parte do terreno perdido na semana passada, sendo cotado a 1,3010 dólar por euro, contra US$ 1,2989/€ no final da tarde de sexta-feira.

Os futuros das bolsas americanas, S&P e D&J, também apresentam ganhos nesta manhã, operando em alta de 0,53% e 0,39%, respectivamente, no momento. Na agenda destaque para o discurso que Ben Bernanke fará em Londres, as 14:15hs, hora de Brasília. Com redução da aversão ao risco, o dólar recua frente as principais moedas, enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos sobe para 1,96% ao ano.

Na Ásia, bolsas locais reagiram positivamente ao anúncio do acordo na zona do euro, levando o índice MSCI Asia Pacific a apurar alta de 0,9% no pregão de hoje. Em Tókio, o índice Nikkei fechou com ganho de 1,69%, com os investidores correndo atrás de barganhas, estimulados pelo acordo obtido por Chipre, bem como pelo enfraquecimento do iene. Na China, a bolsa de Xangai fechou estável, enquanto Hong Kong subiu 0,61%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI registra valorização de 0,47% neste manhã, sendo cotado a US$ 94,15/barril. As commodities metálicas operam em alta de 1,08%, enquanto as agrícolas perdem 0,44%.

A melhora no ambiente externo nesta manhã, poderá favorecer a Bovespa, dado o fraco patamar já atingido pelo índice nos últimos dias. O dólar deve voltar a ser negociado abaixo de R$ 2,00, com a redução do clima de aversão ao risco que se seguiu ao anuncio do plano de resgate da economia de Chipre. No mercado de juros futuros, a volatilidade elevada deve continuar, refletindo as incertezas que cercam a política monetária em um ambiente de recuperação econômica ainda frágil e inflação elevada.

Superintendência de Economia
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