Hoje na Economia 25/03/2015

Hoje na Economia 25/03/2015

Edição 1240

25/03/2015

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido. Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas operam em direções divergentes. O S&P registra alta de 0,10%, no momento, enquanto o futuro do D&J recua 0,44%. O dólar permanece em queda refletindo o crescimento desequilibrado da economia americana, levando os investidores a ajustarem sua perspectiva sobre o momento em que os juros começarão a subir nos EUA. O yield do T-Bond de 10 anos situa-se em 1,870% ao ano, no momento.

A moeda comum europeia, por sua vez, opera em alta. O euro troca de mãos a US$ 1,0955 (+0,28%) contra US$ 1,0919 de ontem à tarde. O índice IFO de sentimento das empresas na Alemanha subiu para 107,9 em março, batendo a previsão (107,3) e o dado de fevereiro (102,5). No mercado de ações, o índice pan-europeu de ações recua 0,29%, refletindo a queda nos preços dos papeis relacionados à energia. Em Londres, bolsa local opera em alta (+0,11%); Paris recua 0,51% e Frankfurt perde 0,30%.

Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta. A bolsa de Tókio registrou ligeira alta, com o Nikkei subindo 0,17%, em meio à realização de lucros. A moeda americana é negociada a 119,62 ienes, mantendo-se próxima a cotação de 119,75 ienes observada no final da tarde de ontem. Na China, o índice Composto de Xangai fechou em queda de 0,83%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia com alta de 0,53%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 47,56/barril, mostrando valorização de 0,10% nesta manhã. O índice de commodities total perde 0,23%, refletindo o recuo nos preços dos metais básicos (-0,78%) e agrícolas (-0,24%).

A Câmara dos Deputados impôs mais uma derrota ao governo, ao aprovar, ontem, o projeto que dá 30 dias para a presidente Dilma regulamentar a lei sancionada em novembro que reduz a dívida de Estados e municípios. Mais um obstáculo no caminho do ajuste fiscal. Mercados devem reagir negativamente à medida.

O Banco Central anunciou ontem que encerrará no dia 31 o programa de intervenção no câmbio, através de swap cambial. Anunciou também que renovará integralmente os vencimentos a partir de 1º de maio e que pode atuar, sempre que for preciso, na oferta de hedge. O dólar deve reagir em alta na abertura, levando junto os DIs futuros.

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